Pov Brunna
É uma terça-feira típica no Lit Apothecary.
O piso das vendas (deserto) estava limpo,
sem poeira e polido, as lacnas (escassas) nas
prateleiras preenchidas, os livros de contas
(sombrios) equilibrados. Júlia trabalha em catalogar o estoque de trás, enquanto eu classifico o correio de hoje nomeu escritório. Esta tarefaé sempre um exercício de tédio com aspersão de frustrações
ocasionais e é por isso que eu acabei deixando para o final do dia.Lixo, lixo, mais lixo. Lista de adiantamento do editor, vou jogar para o lado da temporada de compras, se chegarmos ao próximo. E.. uma carta da associação de livrarias que quer nos comprar.
Filhos da puta, novamente?
Jogo esse último para o brilho da morte e
pico-o na lata de lixo sem nem mesmo abri-lo. Tenho quase certeza que é mais uma oferta de compra e eu não tenho paciência para mais uma de suas tentativas de negócio.Meu humor já tenso, ameaça quebrar
quando vejo o endereço do remetente no
próximo envelope. Abro e meus medos
são confirmados. É um aviso estridente da
empresa de gestão de imóveis que lida com
a nossa loja, exigindo o nosso aluguel. Essa
é a terceira conta da semana... teremos que
implorar uma extensão. Lamento por mime
murmuro:_Maldito seja! - Tentei ficar calada, mas
evidentemente Júlia ainda me ouviu do
armazém. Ela põe sua cabeça loura em torno do batente da porta._Você está bem, Brunna?
_Não há sangue ou ossos quebrados, se é isso que você quer dizer. - Suspiro, segurando o pedaço de papel ofensor entre meu polegar e indicador, como se estivesse mostrando a ela um rato morto.
Júlia pode ser dez anos mais nova que eu
e minha única empregada, mas ela esteve
aqui desde o primeiro dia em que abri o Lit
Apothecary. Todas as lutas e gritos acidentais, todos os meus dias ruins, ela tem estado a par com eles._Desculpa. Estou um pouco estressada. - Ela
toca meu ombro._Tudo bem, eu sei. Tenho certeza que você vai descobrir algo. - Diz suavemente. E eu? Mordi minha língua para evitar infectá-la com mais do meu crescente pessimismo.
Dei dois anos da minha vida para fazer
esse negócio funcionar e prometi a mim
mesma que, não iria mergulhar em minhas
economias para mantê-lo ativo, prometi que
eu faria sucesso por seu próprio lucro. Só que agora, isso não parecia muito provável.
A única opção que posso pensar é aquela em que eu não quero dizer. Quando abandonei meu antigo emprego como compradora de livros, meu chefe me disse que eu poderia retornar a qualquer momento. Mas, maldito, o Lit Apothecary é meu bebê, meu projeto de estimação, meu sonho. Eu investi muito... e não quero falhar nisso.Não quero voltar para a vida corporativa
como uma gerente dando a cara a tapa o
tempo todo. No entanto, aqui estou, à beira de jogar a toalha, sem ideia de como evitar esse último recurso de humildade. Finalmente, eu apenas disse:_Espero que sim, Júlia. Espero que sim. -O
momento sóbrio é interrompido por sons
ruidosos. Ludmilla? O pensamento salta em
minha mente por vontade própria.Quando verifico o meu telefone, vejo que não é uma chamada, é o alarme que me lembra do compromisso com minha médica em meia hora. Hã... fiquei tão ocupada em me estressar com as finanças, que esqueci até do alarme, o dia de trabalho acabou. Acho que o tempo voa quando você está tendo um aneurisma. Dou a Júlia um olhar de desculpas.
_Desculpe, eu tenho que correr. Você pode
lidar com..._Claro. Você já me falou esta manhã que
precisava sair mais cedo. - Fala sorrindo.
_Eu ainda não entendo por que está tão
atrapalhada com toda essa coisa, quando você poderia ter qualquer pessoa ao seu alcance, mas oi, você continua. Vá em frente. Vou fechar a loja daqui a pouco.
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Um Pai Para O Meu Bebê [ Versão brumilla]
FanficAos trinta e cinco anos, minha vida não tomou o caminho que eu queria e estava cansada de esperar. Eu queria um bebê e estava pronta para fazer isso acontecer. Até ficar presa no elevador à caminho da clínica de inseminação. FANFIC ADAPTADA (G!P) s...