Katarina MacasiliosDias depois...
"A mamãe segura minha mão, me guiando até o quarto secreto do papai.- Mamãe, porque as brincadeiras do papai me machuca?
- Minha querida ele te ama muito e gosta de você, mas se você não brincar com o papai, ele vai te odiar deixe ele fazer o que quiser com você. - Disse mamãe com um sorriso largo nos labios.
- Eu não gosto mãe, não quero... Minha garganta dói sempre que...
- Xiiiu não quero saber, seu pai nos dá tudo então aceita que é melhor! Não seja burra Katarina, peça o quiser depois dele... Você sabe e ele vai te dar.
- Eu não quero.- Digo Choramingando.
Nós aproximamos da porta e ela abre.
- Chegou a sua encomenda meu bem, bom proveito. Vou pro salão.- Ela me segura e me empurra com força na mesinha me jogando encima dela.
Apenas escuto o barulho dos saltos ponte agudos sobre os pisos se afastando lentamente, ela me dá um sorriso e fecha a porta.
- Onde você está querida?- Sua voz me dá arrepios, corro pra debaixo da cama.
Tudo fica em silêncio, as batidas do meu coração ficam cada vez mais alta quando sinto seus dedos em meu tornozelo me puxando.
- Oi bebêzinha."
Os gritos de pânico e pavor ecoam em meu quarto, meu coração está disparado e me sinto sufocada.
Estou sentindo a ânsia de vomito entalada em minha garganta.
Saber que o pesadelo não acabou assim que eu acordei é uma merda.
Como eu gostaria de estar na casa da vovó, esperando pra comer suas delícias.
Me levanto da cama já são 3h00 da manhã, as coisas estão inacreditáveis.
Me sinto mal pra caramba, e eu não sei o que fazer.
Eu coloquei a vida da minha avó em risco, maldito dia que sai da sua casa nunca deveria ter a deixado.
Desço as escadas ainda sonolenta quando sinto me corpo ser empurrado, sem querer esbarrei em alguém me sinto tonta.
Seu braço agarram minha cintura e sinto seus dedos passem no meu rosto de maneira delicada, ele retira os cabelos do meu rosto e me encara.
- Você não está bem, né? Está mais branca que o normal...- Seus olhos pretos me observavam, sinto meu corpo febril, minhas bochechas queimarem.
Passos a língua em meus lábios e tento me afastar mas sem sucesso, sinto o cheiro de frescor em sua pele úmida.
- Roman, me solta.
Ele não se moveu, apenas me encarou me intimidando de certa forma.
Não sei quando seu outro braço passou em minha cintura, apenas senti seu tranco pra me segurar em seus braços, ele colocou as mãos em minha bunda a apertando e jogando pra cima.
- Eu sou pesada me coloca no chão.- Ordenei gritando.
Ele não se importou e desceu as escadas devagar comigo em seu colo, estou sentindo seu membro duro roçando em minha intimidade que está coberta apenas por um shortinho de pijama fino.
A minha intimidade pulsa, é tão estranho esforço-me para fechar as pernas pra esse incomodo ir embora mas não tem como...
Ele me observa a todo momento como se estivesse divertido brincar com meu corpo.
Você é apenas um meio pra um fim idiota.
Eu sei...
- Seu rosto está avermelhado, loirinha, está tudo bem?- Me arrepio ao ouvir sua voz grossa.
Ele me encosta no sofá ainda com as pernas em sua cintura.
- Eu posso tocar em seu corpo?- Sua voz está quase inaudível.
A porta da sala se abre e fazendo barulho, vejo um homem alto de cabelos loiros entrar seus olhos estão focados em nós.
- É uma pena, você gostaria tanto quanto eu... - Seus braços me puxão me colocando no chão e ele me cola seu corpo ao meu.
Me coração está disparado então vou andando até a cozinha quando escuto.
- Posso participar? - Disse o homem dando risada.
- Katarina vá pro seu quarto! - Ordenou Roman com sua voz autoritária.
O encaro sem entender quando vejo seus olhos, ele está totalmente diferente e sinto um certo medo que ainda não havia sentido dele.
Me viro indo em direção às escadas.
- Meu deus, que mulher gostosa...
- Nao ouse falar dela desse jeito. - Gritou Roman.
Apressei meus passos até chegar ao quarto e fechei a porta.
Me encosto sobre a mesma, nunca havia sentido essas sensações antes, é tão confuso.
É como se eu sentisse um turbilhão de sentimentos a cada segundo nessa casa.
Ando até a cama e me sento.