O Encontro com Harley - A médica psiquiatra que se apaixonou pelo Palhaço

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As portas de Arkham Asylum estavam sempre abertas para novas almas torturadas. Mas, de vez em quando, uma dessas almas encontrava algo mais do que loucura entre aquelas paredes. Algo que transformaria para sempre suas vidas. Foi assim que conheci Harley Quinn, a psiquiatra brilhante que ousou olhar nos meus olhos, hmhmhm corajosa, acabou se apaixonando pelo palhaço. Acho que nisso eu assumo minha derrota

Harleen Quinzel, doutora Harleen Quinzel. Uma jovem psiquiatra de talento promissor, com um brilho nos olhos e uma curiosidade insaciável sobre a mente humana. Ela veio a Arkham com a esperança de fazer a diferença, de compreender as profundezas da insanidade e, quem sabe, curar algumas almas perdidas. Mal sabia ela que estava prestes a se perder em um labirinto do qual jamais sairia.

Nosso primeiro encontro foi eletrizante. Eu estava em minha cela, brincando com uma carta de baralho, quando ela entrou. Seus olhos azuis encontraram os meus, e eu soube naquele momento que havia algo diferente nela. "Então, doutora Quinzel, acha que pode me curar?" perguntei, com um sorriso que era metade charme. Heh heh heh!

Ela tentou manter a compostura, mas eu podia ver a curiosidade brilhando em seus olhos. Ela se sentou diante de mim, caderno em mãos, pronta para desvendar os mistérios da minha mente. "Quero entender o que te motiva, Coringa. O que te leva a agir assim?" perguntou, com uma voz que misturava profissionalismo e uma pitada de fascínio.

Motivação? Querida, a vida é um espetáculo, e eu sou apenas o palhaço principal, respondi, rindo baixinho. As pessoas se prendem a motivos, a razões, mas a verdadeira liberdade está em abraçar o momento, em rir na face do desespero.

Sessão após sessão, Harleen se aprofundava mais e mais na minha mente, tentando desvendar o que me fazia funcionar. E, aos poucos, ela começou a ver o mundo pelos meus olhos. Viu a farsa da sanidade, a ironia da ordem, a beleza na loucura. Eu não precisava convencer Harleen; ela já estava no caminho da transformação. Você não pode consertar o que não está quebrado, eu dizia, provocando-a a questionar suas próprias crenças.

Houve uma sessão em particular que marcou o ponto de virada. Estávamos discutindo a natureza do amor, um tema incomum para nossas conversas. O amor é uma piada cruel, disse eu, com um brilho malicioso nos olhos. As pessoas acham que podem controlar, definir, mas o amor verdadeiro é tão caótico quanto eu. Ele nos consome, nos transforma. Analise vou quebrar a sua mente agora nós somos animais selvagens que quer fazer nossos próprios desejos, só que mais refinado, mais evoluídos que os outros animais, dopamina, feniletilamina e oxitocina, são esses que nosso cérebro produz quando estamos apaixonados, então quer dizer que quando estamos gostando de alguém são só nosso cérebro produzindo esses elementos. O que é a felicidade? o excesso de dopamina? somos felizes realmente? ou é só o nosso cérebro querendo fazer birra igual as criancinhas? analise... se você realmente está apaixonado ou não, paixão meus amigos, é passageira, mas o amor não, amor não é um sentimento, o amor é a junção de boas atitudes como, fidelidade, compreensão, atenção, essas coisas e mais coisas que toda mulher gostaria de receber. isso é amor, saiba diferenciar.

E assim, o gelo começou a derreter. Harleen não era mais a psiquiatra distante, mas alguém que via beleza na inversão das suas crenças, que eu representava. Ela começou a me ver não como um monstro, mas como uma alma gêmea perdida em um mundo de insanidade. "Você está certo," ela murmurou um dia, quase para si mesma. "A verdadeira liberdade está na loucura. E talvez... talvez eu esteja pronta para abraçá-la."

Foi então que Harleen Quinzel morreu, e Harley Quinn nasceu. Ela abandonou sua antiga vida, suas antigas crenças, e mergulhou de cabeça no abismo. "Eu estou com você, Puddin'," ela disse, com um sorriso tão largo quanto o meu. E assim, encontrei não apenas uma cúmplice, mas uma companheira que entendia e compartilhava minha visão de mundo.

A propósito, eu te amo harley, minha paixão!

Harley se tornou minha rainha, minha parceira em crime, a outra metade do espetáculo que era a nossa vida. Juntos, ríamos na face do desespero, espalhávamos o caos e mostrávamos ao mundo a verdadeira natureza da loucura. E, ah, como era divertido. Ha ha ha ha! . . .

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