cap 2

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Monkey D. Luffy

Após a reunião com a equipe, me despedi de Dragon e sai da empresa. Agora, eu estava na companhia de Zoro ao meu lado que dirigia em direção a casa de um velho amigo.

Porém, o carro estava mais silêncioso que o costume.

– De onde você conhece a Nami? – Perguntei quebrando o silêncio.

– Naquela reunião em Nova York, que você teve quando estava procurando investimento.

– Sei, mas como vocês se conheceram? – Corrigi minha pergunta.

– . . . – Ele me encarou como se estivesse estranhando o assunto. – Estavamos na festa comemorativa da Work's, aquela que convidou vários investidores. Lembra? – Impossível não lembrar, eu era um dos investidores. Porém, apenas assenti para ele. – Só que no meio daquela multidão falsa e trajada, decidi dar um ar pra minha cabeça. Na saída acabei esbarrando com ela, e derramando o vinho que ela estava bebendo.

Nossa, ele realmente apenas contou como a conheceu, não o que rolou entre os dois depois que se conheceram. Queria outra conversa, uma mais reveladora. Tipo aqueles papos de melhores amigos, onde eles contam como conheceram a garota e fala o que aconteceu durante a relação.

Voltei a encarar a paisagem que se movimentava, foquei nas luzes  laranjas do pór do sol que os prédios refletiam um aos outros.

Aquilo só tinha criado mais perguntas sobre a relação deles, mas é melhor ficar calado. Não quero criar um rumor.

– E você, como conheceu ela? – Perguntou Zoro abrindo um sorriso malicioso. O mesmo começou a virar o volante entrando dentro de um estacionamento subterrâneo enorme debaixo do prédio.

– A conheci na reunião. – Digo admirando os carros caros que estavam estacionados.

Zoro freiou com tudo na rampa, nos dois fomos pra frente com brutalidade. Sorte que estávamos usando cinto de segurança que evitou que as nossas cabeças batessem contra o suporte do carro, o encarei irritado e ao mesmo tempo assustado com sua reação.

– MAS QUE PORR-

– Na reunião da Work's? – Ele me cortou. – Ela é aquela garota que você umcomeu no escritório, depois da reunião?

– É, e daí?

– A mesma que roubou seu relógio? – Assenti. – Não é atoa que ela fingiu que não te conhecia, se eu fosse ela faria o mesmo. Ou melhor, me demitiria.

– Nossa, obrigado por se colocar no meu lugar! – Bufei irritado. – Arranja logo uma vaga. – Mandei impaciente.

– Não quer trocar de lugar? Você vem aqui e dirige engolindo a força uma notícia vergonhosa, enquanto eu fico gritando nos seus ouvidos!

– . . . – Passei as mãos pelo meus cabelos buscando paciência.

Droga! Isso não estaria acontecendo se eu não tivesse sido o último a sair daquela sala, maldita saia curta!

Após Zoro estacionar, fomos a recepção e entramos no elevador.

– Se lembra do andar? – Zoro me perguntou com a mão levantada pronto para apertar alguns dos botões.

– Eu não, pensei que você tinha memorizado já que sabia a rota. – Me defendi.

– Porra... – Zoro pegou o celular do seu smoking, vi o mesmo tentar reiniciar o aparelho repetidas vezes até aparecer uma figura mostrando que estava sem bateria. – Cadê seu celular?

– No carro. – Respondi sem perder tempo procurando o aparelho.

– Você nem procurou.

– Eu lembro muito bem que coloquei meu celular, que aliás está desligado dentro do porta luvas do seu carro.

APENA$ MON€YOnde histórias criam vida. Descubra agora