Capítulo 9 - Rita Skeeter

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Palavras: 6704

Os dias estavam sendo cansativos. Muitas perguntas feitas por muita gente. Era por isso que meus pais e eu não queríamos que eu estivesse no torneio. Atenção de mais.

Segunda feira tinha sido torturante. Foi mais difícil do que nunca entrar escondida na passagem do salgueiro lutador. Mas consegui.

Agora eu tinha que lidar com outro problema.
Quando fui para a comunal da Sonserina hoje encontrei algo interessante no uniforme do meu irmão. E no de muitas outras pessoas. Um broche.

Apoie CEDRICO DIGGORY –
o VERDADEIRO campeão de Hogwarts.

Não sei se isso é ruim ou bom, já que não sou tecnicamente campeã de Hogwarts. Mas depois o broche mudou.

POTTER FEDE.

Essa é nova. O escolhido, o menino que sobreviveu sendo xingado por toda a escola.

Ainda bem que estou competindo por Durmstrang.

Decidi ignorar por enquanto, quando eu encontrar Cedrico vou perguntar a ele sobre isso.

Fui para as aulas certinho, houve alguns conflitos entre meu irmão e Potter, mas nada muito sério.

Eu e Potter não trocamos uma palavra desde que eu descobri minha verdadeira paternidade. Decidi prestar atenção quando Potter viu o broche no uniforme de Draco.

– Gostou, Potter? – perguntou ele em voz alta, quando Potter se aproximou. – E isso não é só o que eles fazem, olha só!

Ele apertou o broche, para revelar a parte do Potter fede.

Todos os meus outros amigos começaram a rir. Eu não, decidi ficar quieta no meu canto, nem distintivo eu tinha. Cada um deles apertou o broche também, até que a mensagem POTTER FEDE estivesse brilhando vivamente a toda volta do Grifinório.

– Ah, engraçadíssimo – disse Grager com sarcasmo a Pansy, Daphne e Astória, que riam mais gostosamente do que quaisquer outros –, é realmente engraçadíssimo.

Eu ainda não estava rindo.

Weasley estava ali do lado com outros dois Grifinórios, não estava rindo, mas ele não o defendeu. Brigaram provavelmente.

– Quer um, Granger? – perguntou Malfoy, oferecendo um distintivo  – Tenho um monte. Mas não toque na minha mão agora, acabei de lavá-la, sabe, e não quero que uma sangue ruim a suje.

Essa foi... inteligente, mas maldosa. Apenas na medida do normal. Não vou interferir ainda.

Potter levantou a varinha. As pessoas em volta se afastaram correndo, recuaram pelo corredor.
– Harry! – gritou Granger.
– Anda, Potter, usa – disse meu irmão em voz baixa, puxando a própria varinha. – Moody não está aqui para proteger você agora, usa, se tiver peito...

Cala a boca Draco.

Eu já tinha minha varinha na mão, pronta para defender meu irmão de qualquer feitiço.

Por uma fração de segundo, eles se encararam nos olhos, depois, exatamente ao mesmo tempo, os dois agiram.

Cada um lançando um feitiço diferente, mas não percebi quais eram, já que os gritaram ao mesmo tempo.

Entre mundos - HP (Mattheo Riddle)Where stories live. Discover now