Capítulo 6 - Maldições imperdoáveis

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Palavras: 3860

Já era quinta. As detenções estavam indo bem, nenhum conflito nada. Na maior parte do tempo eu e o Professor apenas conversávamos enquanto organizávamos as coisas na sala de poções.

Mattheo não tem falado comigo desde aquele dia. Como o trabalho de Adivinhação era apenas para a próxima semana, não me importei muito com a falta de comunicação no momento.

Hoje tem aula de DCAT, Defesa Contra as Artes das Trevas, com o professor Moody. Tenho certeza que ele já me odeia, mas, já que é assim, não me importarei em faze-lo gostar de mim, apenas em passar na matéria. Nunca tive ela, mas tive Artes das Trevas, o que exatamente o oposto.

Eu e as meninas já estávamos na sala de aula, esperando a aula começar. Haviam frascos com diversas espécies de animais.

Logo o Professor chegou na sala de aula dizendo:

- Podem guardar isso. - Disse se referindo aos nossos exemplares de As forças das trevas: um guia para sua proteção. - esses livros. Não vão precisar deles.

O jeito que ele falava. Fazia ele parecer levemente louco. Após fazer a chamada, o professor começou a explicar o que iria acontecer.

-  Certo, então – concluiu ele, quando a última pessoa confirmara presença. – Tenho uma carta do Prof. Lupin sobre esta turma. Parece que vocês receberam um bom embasamento para enfrentar criaturas das trevas, estudaram bichos-papões, barretes vermelhos, hinky punks, grindylows, kappas e lobisomens, correto?

Os alunos em geral concordaram. Eu fiquei quieta, já que não sabia direito nem quem era esse tal de Professor Lupin, mesmo que o nome não me soe diferente.

– Mas estão atrasados, muito atrasados, em maldições – disse Moody. –Então, estou aqui para pôr vocês em dia com o que os bruxos podem fazer uns aos outros. Tenho um ano para lhes ensinar a lidar com as forças das...

– Quê, o senhor não vai ficar? – o Weasley deixou escapar.

O professor sorriu ao ouvir a voz do Weasley.

– Você deve ser filho do Arthur Weasley? – disse Moody. – Seu pai me tirou de uma enrascada há alguns dias... é, vou ficar apenas este ano. Um favor especial a Dumbledore... um ano e depois volto ao sossego da minha aposentadoria. 

– Então... vamos direto ao assunto. Maldições. Elas têm variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar por aí. Não devo lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o  Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o Prof. Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprendê-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar o que pretende. Não vai lançá-la de forma suave e educada bem na sua cara. Vocês precisam estar preparados. Precisam estar alertas e vigilantes. A senhorita deve guardar isso, Srta. Brown, enquanto eu estiver falando.

A garota da Grifinória levou um susto gigantesco ao ser chamada atenção. Aparentemente o olho mágico do professor era capaz de ver através da madeira.

– Então... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia? 

Várias pessoas levantaram a mão. Incluindo eu. Não levantei muito alto para não chamar atenção, mas se eu dissesse que não sabia as maldições de cor seria uma mentira. Moody escolheu Weasley. 

Entre mundos - HP (Mattheo Riddle)Where stories live. Discover now