Capítulo 16 - Princesa da Sonserina

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Palavras: 6839

(Ultimo capítulo de O Cálice de Fogo)

Dumbledore então se levantou e se dirigiu para a professora.

– Minerva, posso pedir a você que fique de guarda aqui enquanto levo Harry e Alya para cima?

– Naturalmente.

– Severo – virou-se Dumbledore para Snape –, por favor, peça a Madame Pomfrey para vir até aqui. Precisamos levar Alastor Moody para a ala hospitalar. Depois desça aos jardins, procure Cornélio Fudge e traga-o para esta sala. Com certeza ele vai querer interrogar Crouch pessoalmente. Diga-lhe que estarei na ala hospitalar dentro de meia hora, caso precise de mim. 

Snape concordou silenciosamente com um aceno de cabeça e saiu da sala. 

- Harry, Alya, vamos?

Ao sairmos da sala, o diretor ajudou Harry a caminhar e falou algo em seu ouvido. Tão baixo que não consegui ouvir. Mas o garoto concordou com a cabeça.

– Professor – murmurou Harry –, onde estão o Sr. e a Sra. Diggory? 

– Estão com a Profa Sprout. – A voz de Dumbledore que estivera tão calma durante o interrogatório de Bartô Crouch tremeu levemente pela primeira vez. – Ela é a diretora da Casa de Cedrico e o conhecia melhor, talvez apenas menos que Alya, ou Cho.

- Eu não conhecia ele direito, mas se eles quiserem posso falar com eles. - Ofereci.

Tinham chegado à gárgula de pedra, era ali que ficava a sala do diretor. Dumbledore disse a senha, ela saltou para o lado, e  subimos a escada rolante circular até a porta de carvalho. Dumbledore abriu-a. Mas antes mesmo de entrarmos, pareceu que Harry lembrou de algo, pois se virou para trás, em minha direção.

- Você.

Não falei nada, apenas esperei ele continuar. Percebi que havia alguém na sala, mas não vi seu rosto. Harry não tinha visto também.

- Você estava lá quando Cedrico morreu. Estava lá quando Rabicho cortou meu braço para ressurgir Voldemort. Esta a lá quando lutamos. E não fez nada. - Ao fim da frase ele veio em minha direção e me pressionou contra a parede, com sua mão em meu pescoço. Ele era mais forte do que eu esperava. - Traidora!

- Solte-a Harry - Dumbledore pediu, mas foi ignorado.

Nos olhos de Harry havia tanta fúria. Tanta mágoa.

- Harry, largue-a. - Ordenou outra pessoa. O homem que estava na sala de Dumbledore.

O Potter obedeceu no mesmo momento, olhando para trás e indo abraçar correndo o homem. Durante o abraço, o cara abriu os olhos e os fixou em mim.

Sirius Black.

- Professor Dumbledore, por que estou aqui? - Disse, desviando o olhar para o diretor.

- Alya, pelo que eu sei, havia descoberto sobre...

- Eu descobri, mas não foi essa minha pergunta. Por que estou aqui? Quer ouvir minha versão da história? Quer me fazer perguntas? Faça. Mas apenas isso.

Isso significava: não vou abraçar ou falar com meu pai. Todos ali entenderam isso.

– Vocês estão bem? Eu sabia... eu sabia que uma coisa assim... que aconteceu? - Perguntou ele.

Não respondi, mas sentei onde o diretor sinalizou para eu sentar.

– Podemos esperar até de manhã para isso, não, Dumbledore? – disse Sirius com aspereza. Ele pousou a mão no ombro de Harry. – Deixe eles dormirem. Deixe-os descansar.

Entre mundos - HP (Mattheo Riddle)Where stories live. Discover now