Green Eyes (Hiatus)

4

A.

Han havia certeza que esse seria seu fim.
Ele não queria morrer pois era muito jovem ainda, e sempre se perguntando o que ele fez.

O quarto estava totalmente escuro, deixando ele com mais medo do que deveria.
Sua mãe já estava dormindo e não queria incomodar a mulher.

Só restava chorar.

E ele chorava, bem alto, com muitos soluços.

O quarto da mãe dele ficava longe do seu então ela não acordou com o barulho.

Minho já estava no canto do quarto de Han, mas na forma humana, ele estava de olhos fechados pois seus olhos brilhavam no escuro.
Era doloroso para ele escutar Jisung chorando. Partia o coração dele.
Ele não queria que Jisung sentisse medo e tristeza.

Minho conseguia saber o que Han estava sentindo, de alguma forma desconhecida por sua parte mas conseguia.

🐇_

O que eu faço..

- Han..- falei baixo - Não chora..

Abri meus olhos, como tenho visão boa no escuro, consegui ver ele olhando para mim e no mesmo instante parando de chorar, ficando calado e imóvel.

Vai e abraça ele, conta tudo, ele vai entender, você precisa visitá-lo mais vezes e falar mais vezes com ele na escola.

Fiz o que Leebit mandou e abracei ele.

- O q-que você quer? - Ouvi o menor falar.
- Eu gosto de você Jisung.
- Eu conheço você?....
- Sou o Minho.. da escola, lembra?
- Então você é o bicho?
- Sou, mas não vou fazer nada com você ou sua família e amigos, relaxa.. mas é um segredo, okay? Não pode contar para ninguém.
- 'T-tá bom.. - Abracei ele novamente.
- Não chora, amor... - Tentei confortar ele.

- Então você gosta de mim? - Ele olhou para mim.
- Sim, desde o ano retrasado.
- há dois anos?!
- Sim.. - ri baixo.
- Nossa.. Mas por que eu?
- Você é fofo, legal, inteligente, bonito, gentil e mil outras coisas..
- Felix vem enchendo meu saco falando que nós dois nos daríamos um bom casal.. Todo dia acabo pensando em você e tals.. Mas, você realmente gosta de mim?
- Sim, Jisung, eu amo você.
- Ah.. - ele estava com vergonha.

- Bom, eu preciso ir agora, mas eu volto amanhã, okay? - Dei um beijinho rápido na bochecha dele.
- Ah.. eh.. o-okay! - parecia perdido entre a vergonha e felicidade.

Eu levantei e fui telestransportado para minha casa novamente.

Eu estava mais que satisfeito, apesar que não sabia dá onde tirei coragem de beijar a bochecha dele, mas é melhor ele ir se acostumando.

Ele é muito fofo mesmo, na escola eu vou ver ele.. depois de amanhã, no caso, mas vou vê-lo amanhã de tarde também, ou de noite, tanto faz, contanto que eu vá.

Meus pais sabem que eu sempre estou saindo então eles não ligam, na verdade, eles querem muito um genro.
É até engraçado.