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Sodankylä Finlândia ( 01 de abril de 2023 )
Honey on
20:30 pm
Finalmente terminei os relatórios, meu computador está meio lento e demorou mais do que imaginei, mas estou tranquila que consegui adiantar tudo.
Desligo tudo e saio do escritório, levando o copo do milkshake comigo pra jogar fora e guardo o canudo de metal no bolso.
Levo um susto quando escuto passos vindo do corredor mais a frente, sei que não tem ninguém aqui além de mim, todos estão na festa e eu estou sozinha
Meu coração acelera quando os passos se aproximam e vejo o rosto da pessoa; o homem do refeitório.
XXX: até que enfim vc tá sozinha gracinha
Ele diz dando passos a frente, chegando perto
Honey: desculpa moço, e-eu achei que tava sozinha
Vou andando pra trás
XXX: vc não sabe o quanto eu esperei por isso
O homem ri de um jeito assustador
Tô com medo, muito medo
Na minha mente só aparece a palavra CORRER, e não penso duas vezes antes de sair correndo pelo corredor, mas não vou muito longe e sinto uma mão no meu braço apertando de uma forma brutal.
XXX: não precisa correr delicinha, não vai doer nada
Saindo vontade de vomitar quando ouço isso, ele me aperta tão forte pelos braços que acho que vai partir minha pele, ele é muito mais alto que eu, mas ainda sim luto com todas as minhas forças.
Ele começa beijar meu pescoço e passar uma das mãos no meu corpo me apertando, choro e grito utilizando todo o ar nos meus pulmões, mas não adianta, ninguém vai me ouvir e saber disso torna essa situação ainda mais desesperadora.
O homem pega meu rosto e aperta beijando minha boca com força, em um ato de instinto e sobrevivência mordo sua boca, arrancando um pedaço de seu lábio inferior, o homem mau da um urro de dor e me joga no chão, levanto e corro pro lado oposto, mas novamente ele me alcança, jogando todo seu peso em mim e me da um tapa , tão forte que sinto suas unhas entrando em minha carne e fazendo cortes em meu rosto, logo seguido de um murro na têmpora que me deixa completamente zonza.
Vendo que parei de me debater por alguns segundos ele rasga minha blusa, eu só consigo chorar pensando no que minha vida vai se tornar se isso acontecer.
Honey: PARA PARA POR FAVOR !
eu suplico na esperança de tudo isso ser apenas um pesadelo terrível e na verdade eu estou na minha cama abraçada com meu bichinho de pelúcia e Eros está fazendo um cafuné no meu cabelo.
Mas infelizmente a realidade me puxa de volta para o presente, quando o homem tira a própria camisa, ele me larga por um segundo na intenção de abrir os botões da calça, na minha última chance de me salvar acerto com toda a minha força uma joelhada no meio das suas pernas, ele geme de dor mas ainda não sai de cima de mim, penso em algo pra me defender que possa feri-lo, não vejo nada perto mas lembro do canudo de metal no meu bolso, consigo soltar uma das mãos de seu aperto e pegar o canudo, enquanto ele me xinga de todos os nomes feios possíveis
XXX: sua put@, v@gabund@, eu vou te mat4rp1ranh4
Ele grita no meu ouvido e me enforca com uma das mãos, a outra ele aperta onde eu chutei
Pego o canudo e bato com força no seu olho, várias e várias vezes, ele grita e vejo sangue pra todo lado.
Jogo ele pro lado com o peso do meu corpo, me levantando totalmente desnorteada e corro o mais longe que posso e o mais rápido que minhas pernas conseguem correr.
Chego no dormitório de Eros, tranco a porta e caio no chão, sem conseguir enxergar nada por conta das lágrimas que caem incessantemente dos meus olhos, levanto do chão e arrasto a cômoda pesada até a frente da porta, finalmente me dando conta que estou sozinha, ele não veio atrás de mim, respiro soltando todo ar preso nos meus pulmões.
Choro as lágrimas mais doloridas que já saíram dos meus olhos, em um pedido silencioso pra morte me levar se isso fizer parar de doer tanto.
