🌊•𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 3•🌊

78 9 4
                                    

Cinco dias.

Por cinco dias Nirine se encontrou naufragando mar, lutando contra a fome e a sede sendo saciada por poucas gotas de chuvas que ela conseguia beber, seu corpo tremendo de frio por conta de suas roupas nunca estarem secas, o cansaço consumindo-a, pois ela não conseguiria dormir, devido ao medo de ser engolida pelas ondas ou algum animal Marinho. No entanto, no final da tarde do quinto dia, Nirine não conseguiu suportar e se deixou ser dominada pela inconsciência.

E por alguns minutos ela ouviu vozes gritantes distantes, porém a mesma não se importou. Poderiam ser muito bem sua mente enganado-a, dando uma pequena esperança de que ela poderia ser resgatada, mas ela não acreditou. Ela não queria se deixar iludir para depois se decepcionar....

~•~

O cheiro do sal penetrou as narinas da morena, o som das ondas batendo contra madeira. Nirine levantou a cabeça do travesseiro e olhou em volta atordoada. A sala estava levemente escura, sendo iluminada por luzes que invadiam a sala por baixo da porta, e a luz da lua adentrando atravéz das janelas.

Apesar das dores e calafrios constantes percorrendo seu corpo, Nirine se levantou e se apoiou na cabeceira da cama em que estava deitada. Uma das várias camas que estavam no quarto. Ela estava em um navio. Um navio Pirata, ela tinha certeza.

Cambaleando, devido a fraqueza nas pernas e por conta do balançar do navio em si. Porém, antes que ela pudesse andar mais, sentiu algo puxando sua mão. Olhando, ela viu que era um acesso intravenoso ligado a um soro.

Sem hesitar, ela tirou cuidadosamente da mão e começou a andar em direção a porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sem hesitar, ela tirou cuidadosamente da mão e começou a andar em direção a porta.

Ao encostar o ouvido na porta, a azulada ouviu leves sons, sons de música e gargalhadas. Naquele momento ela sabia que estava em um navio pirata.

Abrindo a porta da forma mais silenciosa possível, Nirine olhou cuidadosamente ao redor do corredor, antes de escolher uma das direções e começar a caminhar.

A batida surda dos seus pés nus batendo contra o piso de madeira acompanhou a morena enquanto ela caminhava, procurando alguma saída. Virando de esquina em esquina, Nirine se perdia nos corredores daquele navio, em meio aquela caminhada ela percebeu várias coisas sobre si. Como sua roupa foi substituída por uma camisa de botão amarela larga e uma bermuda jeans, por baixo dessas roupas bandagens e curativos cobriam várias partes de seu corpo. A azulada inconscientemente coçou as bandagens em seu braço, enquanto se perguntava quanto tempo exatamente ela estava desacordada naquele navio...

Vozes abafadas a fizeram parar sua caminhada e olhar na direção da porta que abafava as vozes. Nirine se aproximou da porta e escutou atentamente a conversa.

—Ela está se recuperando bem. A maior parte dos cortes já foram curados e os hematomas estão sumindo. Só estou estranhando a falta de peso dela, ela deve ter ficado naufragando em alto mar por muito tempo-Yoi. - Nirine se encolheu com a última frase enquanto inconscientemente abraçava o próprio dorso. A azulada deduziu que era o médico daquela tripulação. - Foi um milagre ela ter sobrevivido aquela tempestade.

•One Piece• Hoist the Sails!! Onde histórias criam vida. Descubra agora