História em Revisão| Alguns capítulos e cenas irão mudar‼️
"- Eu não te amo, não no sentido banal que os mortais usam. Sou devoto a você de uma forma que transcende o que resta de humanidade em mim. Sou faminto, consumido por uma necessidade que vai...
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"Assassina Perfeita, Mire no seu alvo, Eu não pertenço a Ninguém, Mas todos sabem o meu nome[...]"
- COPYCAT - Billie Eilish
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Capítulo 01
O toque estridente do celular preenchia o cômodo, forçando-me a levantar, apesar de toda a relutância. Não gostava das manhãs, tampouco de despertar cedo, mas era uma exigência de minha rotina. A exaustão pesava nos ombros, e mal sabia em que momento havia apagado ali, no escritório. Já fazia mais de uma semana que meu sono era pouco mais do que um vislumbre, sempre interrompido. A luz fria da tela do computador pulsava suavemente enquanto eu abria os olhos, ainda desfocados e pesados.
O brilho perturbador me fez franzir a testa, os olhos ardiam como se eu não tivesse piscado por horas. Esfreguei o rosto com as mãos, evitando afastar o torpor que parecia ter se instalado permanentemente em meu corpo. A lista de tarefas inacabadas na mesa me lembrava cruelmente de tudo que ainda precisava ser feito. Mais uma vez, o telefone tocou, dessa vez de forma insistente, como se quisesse me puxar de volta para a realidade.
Quando abri meus olhos realmente a primeira coisa que fiz foi olhar direto para o relógio que estava em cima da mesa que era feita de madeira de mogno escuro, marcando o horário de 05:00 horas em plena segunda-feira. Com um suspiro, alcancei o aparelho, ainda com os dedos dormentes. Desligo o alarme sem olhar o identificador de chamadas ou notificações da tela do celular, já sabia que, seja quem fosse, teria algo que exigiria mais energia do que eu tinha para dar.
Ainda mais quando nem eu mesma tinha para mim.
Observei por um instante o contraste entre o tom profundo da mesa de mogno e a luz suave que começava a se infiltrar pelas frestas da janela, traçando linhas tênues sobre os objetos à minha volta. A escuridão que ainda preenchia o cômodo tinha algo de acolhedor, como um refúgio silencioso onde as responsabilidades ainda não tinham lugar.
Mas, ao mesmo tempo, essa quietude trazia uma sensação de inquietude, como se fosse apenas um intervalo breve antes da tempestade de compromissos e pressões que aguardavam do outro lado daquele amanhecer.
