Te conto uma morte na vida

C - Sei o que Sei

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C - Sei o que Sei

Ele é inteiramente devoto.

Nele repousa a plenitude do saber e a confiança no supremo ser. O conhecimento é seu guia neste mundo, adquirido por quem tem todo o poder, tudo graças ao supremo ser!

C é incapaz de deixar seu corpo um segundo longe do que é Tudo, impossibilitado de ficar sem.

A mente de C não divaga um centímetro que seja afastada dele, quem ele anseia venerar sempre.

Seu corpo não permanece sem, sua mente não pode se distanciar, isso se trata daquele a quem C idolatra.

C não tem vida sem.

Ele é seu guia, ele é seu caminho, sua luz e perdição. Tudo ali é lindo, desconhece a imperfeição.

No mundo em que as cores não são vistas por todos, C se deleita nas que pode enxergar e se gabar, pois foram com sacrifício conquistadas.

As cores C conquistou.

A saber, o conhecimento triunfou.

C é homem livre, a vida terá o sabor que quiser, pois alguém devoto merece receber tudo de quem ele adorou. O melhor para si, de si.

Seu coração lhe diz uma frase bonita:

"A humanidade precisa saber do supremo ser, quem tudo domina!"

Infelizmente, há tantos cegos guiando outros, achando estar na razão, quando apenas erram, fingindo devoção.

"É tudo enganação, mentes abertas não caem mais nessa"

C sabe todo o essencial, e continua a descobrir, a falhar, mas ainda seguir.

"Tudo pode ser explicado!"

C é devoto e nada prova o contrário.

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Hoje C viu um templo enquanto caminhava na rua, e virou o rosto com repugna. Porém, às vezes, sente pena.
— Como é possível, em plena contemporaneidade, ainda existir religião? Estão todos numa caverna.

🐾

C nega, por tudo que é "sagrado", que existe um criador de tudo.

C é tudo em seu mundo.
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Miau!