Em um mundo devastado pelo Fulgor, Kate e Minho, enfrentam desafios mortais e traições enquanto lutam contra o CRUEL. Durante essa jornada, eles desenvolvem uma amizade profunda que se transforma em um amor inesperado. Juntos, descobrem que sua liga...
O sol ainda não havia nascido, e o acampamento dos amigos estava mergulhado em um silêncio profundo. Apenas os sons suaves do deserto quebravam a tranquilidade da noite. Eles dormiam ao redor da fogueira apagada, exaustos após um longo dia de caminhada. A brisa noturna trouxe consigo uma neblina espessa e gélida que, silenciosamente, envolveu o grupo.
Kate foi a primeira a acordar, os olhos arregalados de surpresa ao ver a névoa densa que os cercava. Ela sacudiu os outros, um a um, até que todos estivessem de pé, ainda meio sonolentos.
- Precisamos sair daqui - sussurrou ela, a voz carregada de urgência. - Estamos muito perto do "Braço Direito", Se a névoa chegou até aqui, significa que a tempestade não está longe.
Os amigos não precisaram de mais explicações. Juntaram suas coisas apressadamente e começaram a correr, tentando escapar da ameaça iminente. A névoa era tão densa que mal conseguiam enxergar um ao outro, mas a ideia do perigo os mantinha unidos.
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De repente, o céu se iluminou com um clarão azul, seguido por um estrondo ensurdecedor. A tempestade de raios havia começado. Cada relâmpago rasgava o céu como uma lâmina, iluminando brevemente o deserto em um espetáculo de luz e sombra, mostrando a enorme construção do "Braço Direito".
- Rápido! Estamos quase lá! - gritou Thomas, tentando se fazer ouvir acima do rugido dos trovões. Eles podiam ver ao longe as formas metálicas que marcavam a entrada do lugar.
Quando estavam a apenas alguns metros de distância, um estrondo mais alto do que os anteriores fez com que todos se abaixassem instintivamente. Foi então que um raio caiu com uma força aterradora, atingindo diretamente Minho, que estava no final do grupo. Ele foi lançado ao chão, e o cheiro de ozônio e queimado encheu o ar.
- Minho! - gritou Kate, correndo de volta para ajudar o amigo caído. O corpo do garoto estava imóvel, e um medo frio agarrou o coração de todos.
Thomas e newt rapidamente a alcançaram, ajudando a levantar Minho, que começava a recobrar os sentidos, grogue e com uma marca de queimadura onde o raio o atingira.
- Precisamos chegar ao abrigo. - disse Kate, a voz firme apesar do pânico.
Unidos, eles se esforçaram para carregar o asiático, seus corpos exaustos movidos apenas pelo instinto de sobrevivência. A tempestade rugia ao redor deles, mas finalmente, com um último esforço, alcançaram o refúgio seguro do "Braço Direito".
Nenhum deles se certificaram de olhar em volta, todos estavam focados em acordar Minho que não reagia, Kate por sua vez estava imóvel sem reação apenas com a mão em seu peito.
Um resmungo saiu da boca de Minho fazendo todos darem um suspiro de alívio, ele se sentou cuidadosamente com dor em toda sua pele.
- Pessoal...- Teresa chama atenção de todos que finalmente prestao atenção onde exatamente estavam.
