✨ Cap. 15 ✨

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N I C O L E

Hoje tá muito frio! Talvez porque seja inverno, mais realmente tá um frio.

Levanto da cama, contra a minha vontade, e vou tomar meu banho.

A água está quentinha.

Saio do box e pego uma meia-calça de inverno e coloco por cima uma wide leg preta. Pego uma blusa branca de manga longa e um suéter branco.

Pego meu celular e minha bolsa e vou até a cozinha.

- Bom dia, minha borboleta! - Ouço meu pai falar e me viro.

- Oi, pai! - Ele me entrega um prato com panquecas - Obrigada!

- De nada. - Sei que ele quer alguma. Panquecas são tipo o nosso código.

- Pode falar, pai. Daqui a pouco vou trabalhar. - Fui direta.

- O que aconteceu com você? - Ah, então né, esqueci de comentar que meu pai sabe o que significa minha troca de estilo.

- Nada demais, só percebi que nem sempre tudo é uma maravilha, e na realidade uma enorme perda de tempo.

- Ok, se quiser conversar comigo sabe aonde me encontrar, né? - Assenti e como rápido.

Vou até a garagem e decido ir na minha Mercedes.

Entro e ligo, vou dirigindo com calma, já que eu chego 8:50, e meu expediente só começa às 9:00. Então sem preocupação.

- Aí! Nossa como eu fui esquecer?! - Falo para mim mesma. Esqueci meu iPad em cima da escrivaninha.

Dou meia volto e corro para o meu quarto, pego ele e volto.

Quase! Ligo o carro e vou no mais rápido possível.

Quando chego lá vejo o elevador lotado. E o trajeto de subir e descer demora por volta de três minutos. Vou chegar em cima da hora!

Espero as portas se abrirem e entro rapidamente.

Quando chego em meu andar e as portas se abrem, vejo Nathan na frente da porta, com os braços cruzados e uma cara séria. Minha vontade era de rir. Essa cara não combina com ele.

- Atrasada. - Diz sério.

- Não, um minuto antes de dar nove horas. - Respondo do mesmo jeito.

- Minha agenda. - Nossa, que arrogância. Vou lhe contar, esse daí da trabalho.

- Após o almoço, 15:20, reunião com um novo cliente. E 18:40, jantar com sua família. - Digo e me sento, não aguento mais ficar em pé.

- Obrigado. - Diz e fecha a porta com tudo, minha vontade era de ir dar um tapa na cara dele.

Vejo e releio algumas papeladas. Respondo alguns e-mails, olho a janela e vejo a movimentação da cidade. Los Angeles é uma das cidades com mais movimento, mais hoje está calmo e tranquilo, diferente de mim.

O telefone em minha mesa toca, e volto pra ela, para poder entender.

- Bom dia, quem deseja fa...

- Traz um café rápido! - Afasto o telefone por conta do grito. Argh!

Desligo e preparo um, mesmo que não sala dele tenha uma cafeteria. Mais tudo bem.

Abro a porta sem bater e coloco o café em cima da mesa.

Não espero ele dizer nada e fecho a porta com força, para retribuir o susto que ele me deu.

Sento em minha mesa e volto a ver algumas coisas. E da a hora do almoço.

Meu telefone toca novamente. E atendo, antes que possa falar algo, a pessoa da outra linha fala:

- Peça meu almoço. - Diz e desliga. Me levanto com uma certa raiva.

Abro a porta dele de novo e o olho bem nos olhos.

- Primeiro, se quer que eu compre algo para você especifique, porque como disse não tem uma bola mágica para ver o que você quer, tá? - Digo com um certo deboche - Segundo, é meu horário de almoço, isso indica que você deveria te pedido para eu comprar o teu almoço antes. Ok? Agora eu vou sair para comer. Passar bem! - Saio e fecho a porta, dessa vez com delicadeza, ela não tem culpa de ser aonde desconto minha raiva.

Pego minha bolsa, minhas chaves, e coloco meu celular na bolsa e entro dentro do elevador.

Quando as portas estão prontas para fechar Nathan aparece.

- Segura para mim! - Mais como no primeiro dia apertei o botão de fechar, mais dessa vez de propósito.

Fico esperando o horário de almoço termina. Já que pedi um lanche no McDonald's.

Eu queria não ter aceitado esse emprego. Meu havia insistido para ficar com ele na empresa, mais eu quis né fazer de responsável, e agora só quero que acabe.

- Boa tarde, posso falar com o Nathan? - Uma moça diz na minha frente. Sua voz era calma. E ela é muito bonita.

- Quem seria? - Pergunto e ela sorri.

- Charlotte - Diz e olha para porta - Charlotte Johnson, a irmã desse idiota.

- Tá bom. - Pego meu telefone e começo a colocar o número de sua sala.

- Desde que a tal "princesa, e amor da vida dele" terminou com ele, o bichinho tá tão mal. Parece um robô. Acorda, trabalha, come e dorme - Diz e sinto um aperto no meu coração, mais logo me recomponho.

- O que foi? - Nathan atende.

- Sua irmã. - Digo seria e espero.

- Mande ela entrar. - Diz e desliga.

- Pode entrar. - Aviso e ela sorri, e entra.
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Oi gente! Mais um capítulo! O que acharam?
Não esqueçam de votar e comentar!
Até o próximo capítulo!
Bjs!!!

Belly

Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora