2 meses depois...
N I C O L E
- Mamãe! Acorda! - Ouço uma menininha me chamar - Eu tô com fome!
Quando abro meus olhos, vejo uma linda menina na minha frente.
- Levanta! Eu tô com fome! - Ela continua reclamando.
- E aonde está seu pai? - Pergunto.
- Eu não sei. - Diz e me abraça - Quando ele volta?
- De onde? - Digo e beijo sua cabeça.
- Você disse que ele ia viajar. Mais quando ela volta? - Sinto minha camisa molhar, e vejo ela chorar.
- Daqui a pouco ele volta. - A abraço mais forte - Eu prometo. - Mais que porra está acontecendo aqui?!
- Faz quase um mês. - Um mês?! Como assim?
- Eu já disse que ele vai voltar. - A asseguro.
Sinto alguém me puxar e acordo.
- Princesa! - Ouço a voz de Nathan.
- O que foi? - O olho é vejo que está preocupado.
- Você começou a falar algumas coisas. O que sonhou? - Respiro fundo.
- Com uma menina. Ela tava pedindo para eu fazer café da manhã pra ela. - Paro, e tento lembrar mais alguma coisa - E ela me chamava de mãe, e perguntava quando o pai dela ia voltar. - Digo e o abraço, sinto um aperto tão grande ao lembrar.
- Mais alguma coisa? - Pergunta e acaricia minhas costas.
- Fazia um mês que ele tinha saído, e ainda não tinha voltado. - Falo e o aperto parece fixar mais forte.
- Calma, eu tô aqui. Não vai acontecer nada, ok? - Garante e sela nossos lábios.
- A menina parecia ter uns quatro, cinco anos. Ela tava tão... - Tento procurar a palavra certa - Triste.
- Foi só um sonho, isso não vai acontecer. - Nathan tenta me acalmar. Ficamos na cama por mais uma hora.
⭐️
-
Eu estou tão ansioso! - Meu pai fala, enquanto me abraça.
- Nem me fale. - Ouço Nathan falar atrás de mim - Como você está? - Diz e aperta a mão do meu pai.
- Muito bem. E vocês? De quantos meses está mesmo, filha? - Pergunta e sorrio.
- Sete, papai. - Sorrio - Daqui dois meses essa gracinha nasce. - Digo e acaricio minha barriga, que está rasuavelmente grande.
Andamos até a sala de jantar. Marcamos de fazer um jantar, já que meu pai havia voltado de uma de suas viagens de trabalho.
- Podem se servir! - Digo e eles começam a se servir.
- Então, quando vou conhecer os seus pais? - Pergunto no ouvido de Nathan.
- Semana que vem. Um almoço de domingo na casa deles. - Diz e começamos a comer.
- E a Samantha? - Meu pai pergunta. Ela era quase uma filha para ele.
- Conhecendo o mundo com o esposo. - Digo e ele sorri.
- Que bom que ela está feliz, né? - Concordo e voltamos a comer.
Meu pai sempre quis que eu tivesse alguma figura feminina, depois que minha "mãe" nos deixou. E quando conheci Sam, ele ficou tão feliz.
Até hoje lembro de quando ela foi em casa. Foi tão engraçado.
Eu e ela decidimos fazer um bolo, enquanto meu pai assistia um jogo de hóquei. Como duas crianças, fomos no YouTube ver como fazia, e bem, no final saiu uma grande bosta.
Erramos a quantidade de farinha, e o bolo ficou duro. Nós duas rimos muito.
- Do que está rindo, princesa? - Ouço Nathan pergunta, e percebo que havia rido ao lembrar.
- Um dia eu e Sam decidimos fazer um bolo, porém deu errado. - Digo e como mais um pouco - Tô cheia. - Sinto os dois me olharem.
- Você não comeu nada! - Os dois falam juntos.
- Pode terminar, mocinha! - Meu pai fala com uma voz autoritária. E uma vontade de revirar os olhos toma conta de mim, porém junto toda a força do mundo e me acalmo.
- Aqui - Aponto para minha boca- Não entra mais nada. - Acaricio minha barriga e sorrio ao lembrar que em menos de dois meses terei uma mini eu, mistura com Nathan, em meu colo.
- Ela vai ser linda. - Papai se pronuncia - Quando você nasceu, era tão pequena, eu sempre te comparava a uma bonequinha. Era tão bonitinha.
- E agora poderá ver sua neta. - Digo e dou um sorriso triste ao lembrar - Se ela tivesse conseguido me levar, não estaríamos aqui. - Engulo o nó que se forma em minha garganta.
- Não pense nisso. Nesse momento ela deve estar pagando pelos pecados dela. - Nathan diz e rimos - É igual o ditado. Cada um colhe o que planta.
- Eu amo tanto vocês! - Digo e seguro a mão dos dois.
Depois de um tempo conversando meu pai fala:
- Foi muito bom jantar com vocês, mais agora já está na minha hora. Até mais gente! - Nos despedimos e depois fomos para o quarto.
- Tô tão cansada! - Me jogo na cama.
- Essa bebê te deixa muito cansada, não acha? - Pergunta mais depois se corrigi - Na real, aproveite. Descanse bastante porque quando ela nascer, tem a chance de nem dormirmos a noite.
Ele deita ao meu lado. Sinto a alça da minha camisola ser baixada, e ele sugar meu seio.
- Boa noite, bebê. - Brinco e ele suga mais forte e lhe dou um tapa na cabeça - Se fizer isso de novo, saiba que vai ficar um bom tempo sem isso. - Ele me olha assustado e volta a mamar.
Acabo não percebendo que cai no sonho e apago.
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Oi gente! Desculpa postar tarde, mais esqueci...
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Até o próximo capítulo!
Bjs!!!
Belly
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Meu Chefe
RomantikUm chefe possessivo e uma secretária estressada. Será que essa relação vai dar certo?
