"Naoya Zenin." afirmou Jiki, seu corpo aparentemente relaxado, mas seus nervos estavam à flor da pele, prontos para a violência iminente.
Seus olhos calculavam os ângulos de possível ataque que o prodígio Zenin poderia usar. O jovem loiro o surpreendeu uma vez. Jiki estava curioso para ver se ele conseguiria repetir essa façanha agora que tinha toda a sua atenção.
"Naoya-san, eu-" O velho foi silenciado com um golpe com as costas da mão, caindo no chão.
"Isso é o suficiente, Chojuro. Mais um movimento estúpido como esse e você não sobreviverá. Agora, silêncio, seus superiores estão falando."
"Ouvi falar de você." continuou Jiki, como se não tivesse acabado de testemunhar o desprezo casual que o jovem demonstrara.
"E eu de você." Naoya Zenin acenou com a cabeça, um sorriso astuto destacando suas feições vulpinas. "Dizem que você é uma criança prodígio à minha altura," disse ele, com um sorriso que realçava ainda mais suas feições de raposa. "Mesmo assim, os Gojos não tem sido muito aberto sobre você. Eu me pergunto por quê."
Ele encolheu os ombros em resposta, esperando que o Zenin fosse direto ao ponto.
"Então, o que você está fazendo tão longe da segurança da barreira do Mestre Tengen e do escudo que é a presença de Satoru?"
Essas palavras insinuavam mais do que ele gostaria de admitir. Isso significava que eles tentaram alcançá-lo várias vezes, e apenas a presença de Satoru os afastou.
'Será que eles o consideravam tão fraco, apesar de tudo o que ele havia feito? Não era suficiente seu status de grau especial para anular qualquer julgamento sobre sua capacidade por causa de sua idade?' O fato de pensarem que ele precisaria se esconder nas sombras da benevolência de Satoru o irritava.
"Em uma missão." respondeu friamente, ignorando e descartando seus sentimentos juvenis sobre o assunto ao mesmo tempo.
Ele nunca se importou menos com a percepção que tinham dele, e a subestimação de suas capacidades só seria benéfica. Ele tinha poucos pecados, e o orgulho não era um deles.
Seus olhos se voltaram para onde Zenin havia deixado o corpo do oponente. Seus dedos se contraíram enquanto sinais confusos eram enviados por seus nervos, e seu cérebro em recuperação se mostrava incapaz de decifrá-los completamente.
Zenin seguiu o olhar de Jiki, a diversão estampada em suas feições.
"Ah, nosso vira-lata fugitivo? Vou lhe dar esta oportunidade, de um gênio para outro. Ignore. Esqueça o que viu hoje. Faça um voto vinculativo aqui mesmo, prometendo que nunca falará sobre o que aconteceu aqui, e eu deixarei todos vocês irem."
"E se não fizermos?" Maki falou, a raiva clara em seu tom. Jiki nunca a tinha visto tão agressiva e conflituosa. A presença do clã Zenin parecia rasgar uma ferida ainda não cicatrizada.
O prodígio do clã Zenin inclinou a cabeça para ela.
"A escória está falando comigo? Você pode suportar uma restrição celestial, Maki, mas você não é ele. Você é apenas uma garota tola com delírios, pensando que pode ser algo. Deveria ser mais servil, como sua irmã, e talvez—"
"Não fale sobre Mai."
Ela avançou com um rosnado baixo, correndo em direção ao homem sorridente com força aprimorada pela raiva. Naoya ativou sua técnica com um giro de sua energia amaldiçoada. Agora que Jiki estava observando atentamente, ele viu a técnica do descendente Zenin entrar em ação.
Naoya Zenin se moveu.
A técnica do Zenin era uma versão derivada do Shunshin no Jutsu.
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Olhos Amaldiçoados | NARUTO X JUJUTSU KAISEN |
FanfictionUchiha Itachi acorda num mundo que não reconhece, com um passado que prefere esquecer, um futuro incerto e um nome desconhecido. O que um shinobi cansado do mundo faria com esse novo sopro de vida?