𝐀 𝐜𝐚𝐜̧𝐚

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O APARTAMENTO: DE NOITE
Frank Castle acordou no meio da noite em uma cama velha com o suor escorrendo pelo rosto. O pesadelo ainda o atormentava, imagens de violência e perda que não o deixavam em paz. Ele se levantou, caminhando até o banheiro desgastado, e com um movimento, tirou a calça e ligou o chuveiro.

A água gelada caía sobre seu corpo, escorrendo pelas cicatrizes e hematomas que contavam a história de sua vida. Cada gota parecia reviver as memórias de anos de luta contra o crime, uma existência marcada por dor e vingança. Enquanto se banhava, ele pensava no que viria depois. O que aconteceria quando ele se vingasse de todos…

Naquele momento, a água não era apenas um ritual de limpeza; era um momento fugaz de reflexão, uma pausa em meio ao caos. Ele sabia que, assim que o banho terminasse, a luta continuaria. Mas, por um breve instante, estava apenas ali, tentando encontrar alguma paz em meio ao turbilhão que era sua vida.

A água parou de cair….
Frank, ainda encharcado, lembrou do problema na encanação que persistia naquele apartamento velho,mas não havia tempo para pensar nisso. Ele saiu do banheiro e pegou a calça no chão…

Antes que pudesse se vestir, um barulho ecoou pelo ambiente. O som da fechadura sendo forçada cortou o silêncio da noite. Frank parou, e  com passos silenciosos, ele se aproximou da porta, atento a cada coisa.

A fechadura rangia, um sinal claro de que alguém estava determinado a entrar. De repente, um estrondo, e a porta estava no chão. Dois homens armados entram, um com uma escopeta, e o outro com uma pistola. Frank saltou sobre um deles ainda pelado e o derrubou, lhe dando vários socos a ponto de que o mesmo ficou sem consciência.

Frank: Sua vez!

Frank então pegou a pistola no chão, e o outro homem, disparou contra ele, que agilmente, jogou a mesa da cozinha na frente. A mesa de madeira se partiu com o tiro de escopeta, mas Frank não foi atingido. Com as mãos firmes, Frank levantou a pistola e disparou, matando o intruso com a escopeta com um tiro entre os olhos.

Frank: Na mosca…

Um dos intrusos ainda respirava, embora inconsciente. Frank o levantou, agarrando-o pela roupa e arrastando-o até a janela do apartamento. Com a janela aberta, ele colocou metade do corpo do indivíduo para fora, segurando suas pernas, ameaçando soltar, o que logo fez ele acordar.

Frank: Quem mandou vocês?

Intruso: Vai pro inferno, não vou dizer nada!
*O intruso respondeu com ódio*

Frank, com um tom ameaçador, retrucou

Frank: É um lugar alto, cara. Duvido que sobre alguma coisa sua depois dessa queda… tem certeza que não vai falar?

O medo finalmente quebrou a resistência do intruso, e temendo sua morte, ele implorou

Intruso: Não me joga, ok? Por favor!

Frank: Então abre a porra do bico! Quem te mandou aqui?

Intruso: Dane-se! Se eu falar, eles me matam, e pior, matam minha família, cara!

Frank: Fala de uma vez…

Intruso: Não posso! Eu deveria ter ligado três minutos atrás avisando que você tá morto. Qual é, me solta… a minha família já deve estar morta!

Frank: Você também…

Ele soltou as pernas do intruso, que despencou da janela, caindo muitos metros abaixo. O grito de desespero ecoou pelo edifício, seguido pelo tremendo estrondo da queda…

Frank: Devia ter falado seu puto.

Frank vestiu sua calça calmamente, como se nada tivesse acontecido. Ele foi até o guarda-roupa e, entre camisas velhas e camisetas de bandas, encontrou o que procurava: uma camisa e um par de botas pretas. Na camisa destacava-se a pintura de uma caveira branca...

𝐎 𝐣𝐮𝐬𝐭𝐢𝐜𝐞𝐢𝐫𝐨 ~ 𝐀𝐥𝐯𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐚𝐥𝐨𝐫 Onde histórias criam vida. Descubra agora