Park Jimin, antigamente elegante e encantador, agora enfrenta a realidade de viver entre doentes mentais, mas seu bom comportamento pode lhe trazer uma chance de redenção.
Jeon Jungkook, um psicoterapeuta com dez anos de experiência e grandes ambiçõ...
Rei: movimenta-se como a dama, mas apenas uma casa por vez. O movimento do rei também é limitado pelas casas defendidas pelo adversário (ele não pode se colocar em xeque).
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Já fazia algumas horas que o nosso novo paciente havia chegado, no máximo umas duas horas e meia a essa altura ele já era assunto para todos os lados.
Nossas consultas, seriam realizadas em uma sala a parte que não lhe lembrasse um hospital ou algo do gênero. Afinal fazia parte do nosso programa de reabilitação, passar ao paciente um ambiente mais confortável e diferente do habitual e monótono branco das paredes.
Ao andar pelo corredor a vida ao meu redor parecia ficar lenta aos poucos, eu acredito na reabilitação de pessoas doentes, claro se não acreditasse eu não seria um psicoterapeuta, seria um legista.
O som do molho de chaves balançando era tão alto assim? Desde quando o mundo ao redor ficou tão silêncioso e calmo. Ao finalmente abrir a porta tive a visão do Park, sentado em sua cama ele não se levantou de imediato apenas me encarou por uns segundos.
- Por favor, queira me acompanhar...
Resolvi não seguir o protocolo. Não me apresentar de imediato, alí não seria o começo da minha jornada com ele. Se algo poderia ser feito pela sua alma queria fazer de uma forma diferente, talvez mais humana.
Seguimos pelo corredor em silêncio até chegarmos a sala onde seria iniciada sua terapia, quando entramos na sala o ambiente se parecia outro e pude então ouvir sua voz pela primeira vez.
- Nossas roupas não fazem bem a este lugar...
- Por que acha isso Park?
Vejo ele olhar em volta atentamente, como se não visse as cores a anos enquanto nos sentavamos confortavelmente frente a frente em duas poltronas tonalizadas em uma coloração parecida com a do vinho.
- O branco costuma assassinar a tonalidade e a paisagem ao seu redor.
- Como prefere que te chame, sei que deve ser ruim ouvir seu sobrenome tantas vezes em uma conversa, como seu psiquiatra pode me chamar de Jeon se quiser.
Vejo ele me encarar por um tempo, mas novamente sua atenção se voltar ao ambiente e depois de alguns segundos ele novamente se voltar para nossa conversa.
- Jimin, Doutor Jeon qual sua cor favorita?
Novamente, sua mente esta voltando-se para as cores ou melhor para o mundo ao nosso redor, tão poucos minutos e consigo perceber o quão pequeno é o mundo para Park Jimin.
- Bom, Jimin essa é uma boa pergunta... Diria o preto. Qual é sua cor favorita Jimin?
Ele pensa por alguns segundos e então sorri, como se lembrasse de algo ou alguém, logo seu sorriso se foi dando lugar para o semblante neutro que ele carregava.
- Vermelho, eu acho é a única cor que me lembro nitidamente de conhecer...
[...]
Park Jimin pov's on
Segundo o doutor Jeon, não terei acesso ao hospital livremente igual aos outros, pelo menos não nos próximos dias... Talvez sejam apenas dóis não me lembro, mas tenho uma vaga lembrança de ouvir o homem de roupas brancas e cabelos castanhos dizer isso.
Me deito olhando para o teto, fecho meus olhos e em questão de segundos vejo uma construção de formar ao meu redor, uma sala branca com objetos como livros e tecidos alguns coloridos em vermelho, e duas poltronas tonalizadas em coloração semelhantes ao vinho tinto.
Dei alguns passos em direção as cadeiras e então me sentei e olhei ao meu redor até ver uma silhueta a minha frente, ele se parecia comigo mas não tinha cor, era uma silhueta de mármore branco.
- Quem é você?
Vejo uma fonte de sangue surgir acima de nossas cabeças, que e em questão de segundos inundou todo o lugar. ouço uma voz parecida com a minha vinda daquela escultura, agora banhada pelo sangue que tomou conta do lugar dizer.
