#𝟬𝟬𝟮

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[𝟬𝟬𝟮] pulseira.

[𝟬𝟬𝟮] pulseira

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𝓐venturine.

A luz da manhã se instalou no quarto, atravessando o fino tecido branco da cortina. Então ela despertou. E de repente o cantarolar dos pássaros se tornou um som desesperador.

—Ah não...— sua voz ecoou em um sussurro quase inexistente pela rouquidão da voz.

Com a visão ainda levemente turva, vasculhou seus arredores, as memórias confusas de uma noite que não deveria ter acontecido. Sentando-se no colchão a mulher suspirou, ela não deveria ter se sentido responsável por alguém, ou melhor, por ele.

O lençol macio cobria toda a pele nua da mulher em exceção dos ombros para cima, a mesma bagunçou os cabelos enquanto suspirava, o óbvio arrependimento percorrendo o corpo todo dela. Roupas que em algum momento saíram de onde estavam e foram para o chão estavam lá até agora, e ao seu lado esquerdo estava o homem loiro de quem ela desejaria nunca ver logo ao acordar. Aventurine.

Aquela figura masculina deitada de bruços sobre a cama, deixando assim visível alguns arranhões nas costas pálidas, agarrado ao travesseiro, o cabelo loiro desgrenhado e o mesmo lençol enrolado ao torso dele. Parecia uma visão agradável, se ele não fosse ele.

[nome] levantou da cama, evitando fazer muitos ruídos. Suas mãos agarraram as roupas no chão até caminhar ao encontro do banheiro mais próximo. No momento em que o olhar se encontrou com seu reflexo no espelho, seu olhos se arregalaram, mordidas e marcas de chupões se encontravam desde o pescoço até a clavícula, e até um pouco mais abaixo.

Definitivamente não foi uma boa ideia.

Chegando em sua própria casa uma pergunta se instalou em sua cabeça. Teria sido melhor se ela tivesse deixado um bilhete, ou algo assim? Mas logo a ideia fora descartada. [nome] não devia nada a ele, foi só uma noite, e nada mais.
O som de notificação interviu seus pensamentos;

Siobhan ^^ : Bom Dia, [nome] ! Preciso de ajuda aqui no Albergue dos pesadelos, acha que consegue vir agora cedo?’

Suspirando levemente a mesma responde digitando  uma simples concordância antes de se levantar novamente para tomar um bom banho e se repor. Já que alguns acontecimentos imprevistos poluíram sua cabeça com preocupações.

Os passos da mulher ecoaram pelo local familiar, uma cantiga sendo cantada pôde ser ouvida a cada passo próximo que a moça dava. Então a figura feminina alta apareceu enquanto se movia de um local para o outro.

—Siobhan! Olá! Desculpe a demora. Houveram alguns imprevistos no caminho.

—Ah, e aí [nome]! Qual foi o imprevisto dessa vez? Quase foi atropelada? Está de ressaca? Ou teve uma noite ruim?

—Acho que a parte da noite ruim se encaixa bem.—a mulher soltou um riso levemente sem graça.

—O que houve?

—Digamos que tive uma noite inesperada.

—Como assim? Um encontro indesejado? Achei que noite passada era seu dia de pôquer com aquele loirinho esquisito.

—Era. E eu joguei.

—E qual o motivo dessa cara emburrada? Acabou perdendo?

—Ah, sim, é...

A mulher escorou contra o balcão enquanto encarava o chão, ela estava com um semblante emburrado? olhar da mulher de cabelos curtos desceu brevemente antes de subir rapidamente, onde está a pulseira que sua amiga carrega tão preciosamente para todos os lugares?

—Deixou sua pulseira em casa?

oh droga.

—...é, acho que sim...bom, é melhor começarmos o trabalho não é? —a mesma mudou rapidamente de assunto, se culpando mentalmente por esse erro estúpido. Como ela pôde?

Após esse acontecimento o dia passou rápido, [nome] passou boa parte do tempo ajudando Siobhan, e agora é o momento de abrir, vestindo uma roupa mais adaptada para trabalhar no balcão. Seus pés correram de volta para o local do trabalho desse momento. 'lá vamos nós, aturar conversas de pessoas bêbadas e desnorteadas.'

A noite correu, pessoas se embebedando, jogando suas lamentações para as mulheres que trabalhavam do lado oposto do balcão. Que tipo de maldição era essa, hum?
Então uma figura familiar passou pela porta, se movendo entre as pessoas, um homem loiro, relativamente alto, oh, isso não é bom. Seu corpo se moveu para uma pessoa aleatória, fingindo o servir um copo de whisky, o homem se sentou e se pôs a interagir com Siobhan enquanto ela o servia.

—Sozinho?
—Sempre, ou algo assim.

Um riso nasalado ecoou da boca da mulher antes de agarrar algumas garrafas.

— O quê quer dizer com isso? Esperava vir com alguém?

— Acho que não.—o tom de incerteza circulava suas palavras, a expressão levemente desnorteada, não de bebida, apenas um homem muito absorto em pensamentos. Siobhan não disse mais nada, apenas o serviu sua bebida antes de trocar de cliente, o olhar do loiro percorreu o balcão antes encarar uma figura feminina de costas, ele conhece esses ombros.

—[nome]?

Os olhos da mulher se arregalaram, ele a conheceu? O quê ele é, um mágico? Seu corpo se virou lentamente antes de o oferecer um sorriso amarelo.

—Aventurine, que surpresa, veio colocar suas mágoas na bebida?

—Você é engraçada, por quê tão hostil? Bebemos ontem, e você me trata assim?

Seu tom de falsa decepção parecia zombar da mulher, ele estava fazendo de propósito. A mão do homem puxou algo do bolso antes de estender para ela.

—Acho que você esqueceu isso na minha casa depois de ontem, parece precioso...

A mão da moça se moveu para agarrar a pulseira antes do homem a puxar para longe do alcance da mesma.

—Sabe, me pergunto o motivo de você ter me deixado na cama sozinho hoje de manhã.

Oh Deus.







#◌ ➳〔cheshire cat〕!◦⸵։ ♠️

(🎲)... ε ©mihoyo, honkai star rail ..°

𝐓𝐖𝐎 𝐑𝐎𝐋𝐋𝐒 , aventurine.Onde histórias criam vida. Descubra agora