sexto;

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Desculpa pela demora em publicar esse capítulo, tive alguns problemas com o meu celular. Não mais, também quero avisar que os próximos capítulos irão demorar para serem feitos.

Apreciem este capítulo sem moderação e boa leitura :)

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CYRA FUSHIGURO não é uma mulher inocente.

Longe disso, ela, em suas caprichosas leituras de livros eróticos, orgulha-se de seu pequeno ato revolucionário ao saber ler cada parágrafo estimulante das palavras. No entanto, somente isso faz com que a mulher não seja tão ingênua, embora sua mente se aprofunde nas letras bem desenhadas das histórias, ela nunca teve a oportunidade de sentir as mesmas sensações que faziam as protagonistas suspirarem de êxtase.

Mas nada a deixou preparada para esse momento.

Aquela marca, uma fina cicatriz no canto dos lábios salientes dele, chama a atenção de Cyra. Ela sente uma vontade imensa de tocar a região e dedilhar seus dedos pela superfície áspera, de preferência, quer senti-lo com os seus lábios e explorar cada extensão da cicatriz que, mesmo sendo de algum machucado, deixa seu marido ainda mais atraente. 

Porém, o que a impede de cometer o seu pequeno desejo são queles olhos em um tom que Cyra supôs que sejam verdes escuros, brilhando para ela como um predador. Sua claridade lasciva ofusca qualquer prateleira ao redor deles, prendendo a Fushiguro nas íris que, por um instante, ela jurou ter mudado para um dourado feroz.

Agora ela sabe como as mulheres de seus livros secretos se sentem. Na verdade, os autores mentiram sobre tudo, eles não conseguiram descrever, em palavras, a emoção de quase estar sendo devorada por lábios bonitos e mãos atrevidas.

Toji Fushiguro prossegue acariciando os beiços entreabertos, e ela estremece com a ação, querendo muito mais do que uma carícia que guarda mil promessas não ditas. Seu corpo é levemente empurrado para a mesma prateleira em que estava prestes a explorar, anteriormente, não se importando quando as suas costas batem nos livros arrumados e que caem no chão fazendo um grande estrondo.

Cyra Fushiguro não se importa para nada além de ser tocada por ele, de desbravar seus sentimentos nublados de desejos.

—Eu prometi a mim mesmo que respeitaria o seu espaço.— o nariz pontudo do homem passeia pelo pescoço erguido da mulher, roçando a epiderme quente e aspirando todo o aroma que ela tem —Mas é impossível não querer invadir os seus limites, Cyra.

A Fushiguro tem o ar roubado quando, naquela biblioteca de pouca claridade e presa nos braços do seu marido, ele finalmente sela os lábios nos dela. Ela fecha os olhos, desajeitada ao estar desabrochando o seu primeiro beijo.

Diferente do que esperava, Toji a envolve em algo suave, as mãos agarrando firmemente a sua cintura enquanto a devora com uma lentidão sem exageros. Ela esperava algo mais grosseiro para um homem como ele, entretanto, seu medo é apaziguado com o deleite da língua dele em sua boca.

A mulher cede e tem a boca explorada pelo Fushiguro. Inconscientemente, ela rodeia os braços ao redor dele e é gratificada com a pressão de seus corpos, tendo a consciência de cada músculo sobressaltado que ele tem. Seus dedos formigam para senti-lo ao toque, urgentes, ela fricciona o tecido escuro da blusa dele sorrateiramente, apalpando todos os cantos do tronco firme que está a sua disposição.

Quebrando a tensão que ele mesmo criou e deixando uma Cyra extasiada pela interrupção, Toji Fushiguro se afasta ligeiramente para ter a imagem de sua esposa gravada em seus pensamentos. 

Linda. Ela está mais que linda com as bochechas quentes e os cabelos longos caindo em um amaranhado atrás de si. Portando apenas um vestido de linho fino, ele tem a visão privilegiada de todas as curvas que ela orgulhosamente têm.

ᴍᴀᴛʀɪᴍᴏ̂ɴɪᴏ, toji fushiguro Onde histórias criam vida. Descubra agora