between Ꞌ 𝘴𝘩𝘰𝘵𝘴 Ꞌ [ nairobi and you ]

" Será que ela seria apaixonada por mim? Ou será que ela teria outros planos. "

09:25 AM

Só havia um jeito de entrarmos na casa da moeda, pelo caminhão que entra toda semana com novas bobina de papel-moeda pronta para ser impressas.
E era isso que iríamos fazer, entrar escoltados pela polícia federal até a cozinha.

Moscou havia posto umas placas de aviso de obra na rua assim que os políciais passaram.

Rio estava um pouco longe do grupo, ele hackeou o sistema e cortou o sinal digital.
E então ele sai de la.

Na Espanha qualquer tipo de coisa protegido por duas viaturas de polícia é algo totalmente protegido.

Nós havíamos posto uma fileira de pregos no chão para que eles paracem.
Eles iriam tentar fazer comunicação com a central, mas ops, o rio já havia resolvido isso.

- Policial: central??
( O policial fala pelo rádio que falha pois não havia sinal )

Apontar cinco fuzis para a cabeça de jovens de 25 anos e pedir para que eles saiam de uma viatura onde não tem nem como pedir ajuda, acha que eles iriam resistir? Bom, eu acho que não.

( Chego de mansinho e aponto o meu fuzil pra eles ).
- Paris: fica quietinho, levanta a mão e encosta na viatura, vamo.
( O policial sai com a mão levantada e encosta na viatura. )

Por mas que estejam armados, eles tinham um fuzil apontado na cabeça,
o medo tinha dominado eles.

- Tóquio: desce porra.
( Ela puxa ele e aponta o fuzil no peito dele )

- Berlim: desce caralho!
( Meu pai puxa o caminhoneiro na força do ódio e aponta o fuzil na cabeça dele )

- Nairóbi: você vai ficar caladinho e fazer tudo oque eu mandar, correto?
( Ele balança a cabeça )

a vida de alguém custa muito mas do que o salário de merda que um policial ganha.

- Berlim: você vai abrir a porra da porta, anda filho da puta.
( Ele empurra o caminhoneiro até a parte de trás do caminhão )

ou um caminhoneiro.

Os caminhoneiros abrem a porta de trás, enquanto eu e meu pai estávamos mirando nossos fuzis para eles.

Se fosse a filha deles aqui nesta traseira eles jamais abririam mas é apenas rolos de papel-moeda com um marca, quem liga pra isso?

Oslo e Helsinque colocavam os equipamentos no caminhão, enquanto eu, Berlim e Denver estávamos trocando as roupas com os policiais.

- Tóquio: vamos logo caralho!
( Ela empurrava o policial que estava vestindo o macacão vermelho )

- Tóquio: isso aí bonitão, colabora que você vai poder vê a luz do sol novamente.
( Ela fala enquanto colocava ele juntamente com os outros que estavam algemados e passava fita na boca deles. )

- Paris: fiquem quietinhos se não vocês perderam os dentes e boa viagem, beijinhos.
( Eu jogo beijo pra eles e fecho as portas. )

Helsinque e Oslo poem as placas dentro do furgão e sai com ele.
Moscou entra fardado de caminhoneiro dentro do caminhão.

- Paris: vocês iram dirigir com uma arma nos rins, então se chamarem no rádio para vê como tá as coisas, respondem direito, sem nenhuma gracinha se não BOOM, entenderam?
( Vejo que nenhum deles responderam por medo )

- Paris: vocês entenderam ou eu tô falando grego?

- Policiais: Entendemos.

- Denver: vem seu merdinha, entra aí.
( Ele puxa e joga o policial dentro da viatura. )

Eu olho pro meu pai e ele sorrir pra mim.

Tóquio e Nairóbi estavam com pirucas, óculos escuros e com roupas comuns, elas estavam em um carro diferente.

Eu, meu pai entramos na viatura Denver entrou na viatura de trás.
Coitado do policial de lá, a vida dele vai ser um inferno enquanto estiver ao lado de Denver.

- Paris: até que eu fico bonitinha nesse uniforme.

- Berlim: querida, você com um macacão vermelho e uma máscara do Dalí é mil vezes mais bonita.
( Ele olha para mim e nos rimos )

E o pobre coitado do policial estava se tremendo de medo.

No meio de tanta confusão e armas, eu estava pensando.
E se a Nairóbi não fosse assaltante e sim uma refém, será que ainda sim eu seria apaixonada por ela? E se eu tivesse a conhecido na escola ou na rua, num restaurante, será que eu seria apaixonada por ela?
Será que ela seria apaixonada por mim? Ou será que ela teria outros planos.

- Paris: Você já sabe oque fazer, sem gracinhas!
( Olho para o policial com expressão séria e logo depois olho pro meu pai no banco de trás , ele estava apontando uma pistola para a nuca do policial. )

Tóquio para ao lado da viatura que eu estava.

- Paris: não tire os olhos da ovelhinha, não pode haver erro nenhum.

- Tóquio: ela tem 17 anos, eu consigo me virar com ela.
( Tóquio saiu com o carro e foi para casa da moeda )

O plano já havia começado, não dava mais pra voltar atrás.