Wild Dragon ࿐ House Of The Dragon

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- Ainda não está claro como a própria fortaleza foi invadida. A cabeça do menino foi cortada de sua cabeça. Milhares testemunharam a procissão. - relatou o Meistre, sua voz pesada com a notícia sombria.

- E eles estão me acusando de ter uma mão nisso? - pergunta Rhaenyra. Embora ela soubesse a resposta, ouvi-la ainda doía.

- Parece que sim. Houve mensagens enviadas nesse sentido em todo o reino. - O meistre acena com a cabeça.

- Devemos enviar nossas próprias mensagens negando essa alegação horrível. - Rhaenyra sentou-se, sua atenção focada no Conselho. Se apenas ela olhasse para o lado, veria os olhares fortes que Aemma estava enviando para Daemon, que evitava o olhar de sua filha, bem ciente de seus olhos ardentes fixos nele

- Farei isso imediatamente, mas não tenho certeza se eles receberão de boa fé.

- E devemos dobrar a guarda, aqui e em Driftmark. - Aemma desvia sua atenção da atenção de seu pai para olhar para Jace entrando na sala - Haverá uma retribuição rápida de uma forma ou de outra -

- Eu cuidei disso, Vossa Graça. - Lord Celtigar interrompe.

- Deixe-me voar em Vermax. - Jace diz enquanto se aproxima da mesa pintada. - Rhaenys é necessária na Garganta e eu posso observar os movimentos de Porto Real.

- Não. - Rhaenyra diz rapidamente

Aemma, sentada ao lado de sua avó na Mesa Pintada, encontrou os olhos de Jace. Ele estava com ambas as mãos apoiadas em sua espada, ele não tinha falado uma palavra com sua irmã desde a última conversa quando ele retornou para Pedra do Dragão.

- É preciso dizer que o dano à nossa posição é imensurável, no momento em que mais precisamos de lealdade à nossa causa. - Lord Celtigar retoma.

- M-Mas é uma mentira. - Rhaenyra gagueja, completamente insultada com a ideia de seu envolvimento em tal farsa. - Tendo perdido meu próprio filho, que eu infligiria tal coisa a Helaena, de todas as pessoas... uma inocente.

Aemma sentiu seu corpo tenso e voltou a lançar olhares para Daemon novamente. Este não era o resultado que ela imaginou quando contou a ele sobre a verdadeira ascendência dos gêmeos. Mesmo com todos os seus defeitos, Aegon amava seu "filho".

- A morte do príncipe Lucerys foi um choque e um insulto. Uma mãe tão ofendida pode, naturalmente, buscar alívio em retribuição. - Alfred Broome afirmou

- Você está sugerindo, Sor Alfred, que minha dor me levou a ordenar a decapitação de uma criança? - A voz de Rhaenyra se elevou enquanto ela se levantava rapidamente, seus olhos brilhando de indignação.

- Eu apenas pensei, talvez, em uma ação tomada às pressas.

- Cuidado. - Rhaenys profere, seus olhos fixos em Daemon que se senta em frente a ela e Aemma. Ambas as mulheres olhando para ele.

Rhaenyra encontra seu assento novamente, tentando encontrar conforto nos olhos de Daemon, mas só encontra dúvidas e suspeitas ao olhar para o marido. A expressão presunçosa de seu marido oferece fez com que tudo clicasse em sua mente.

- Jaehearys agora está morto. Mas você sabe quem é agora o herdeiro de Aegon? - Aemma disse, para não se dirigir a ninguém em particular. - Aemond.

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- Você poderia vir comigo. - Daemon sugeriu enquanto ele e Aemma observavam Caraxes sendo selado.

- Eu gostaria de poder. - ela balançou a cabeça- Eu preciso estar aqui para minha mãe e as crianças.

- Hm. Seja forte, Aemma. Não caia novamente.