𝐒𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞
Maktom foi abalada por uma profecia, onde guerreiros lutavam contra um enorme grupo de demônios para salvarem o planeta mãe. Por ser uma profecia direta e sem rodeios, não se havia justificativa do porque o planeta *Obscuron* se rebel...
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𝑨𝒍𝒊𝒄𝒆 𝑩𝒓𝒊𝒔𝒌𝒊𝒏
Mais um dia se iniciou em Maktom ao som do sino sinalizando que o dia havia iniciado e que agora todos deveriam se levantar.
Alice logo acordou, se levantou e se trocou vestindo um lindo vestido azul com detalhes dourados, penteou seus cabelos e saiu de seu quarto passando pelo corredor e indo até a arena encontrando lá seu pai e sua irmã mais velha.
– Bom dia.
– Bom dia. – Magnos respondeu friamente enquanto olhava para frente.
Cecília olhou para sua irmã com cautela, tentando mostrar que seu pai não estava de bom humor, logo, seu pai saiu do meio da arena e foi para uma parte alta. Alice o seguiu com o olhar e então Cecília segurou seu pulso a levando para ficarem ao lado de seu pai. Em seguida, alguns humanos, Nav'is e outros seres começaram a aparecer na arena.
– Espero que tenham dormido e comido bem, hoje todos vocês irão lutar. Temos muitos seres de todas as espécies, mas nem todos são realmente fortes, vocês podem estar aqui por isto, porém, somente o mais forte sobreviverá a verdadeira guerra.
– Vocês serão divididos em três grupos, um azul, um verde, um marrom e um vermelho. Lutarão entre si, contra irmãos ou amigos e só ficará o mais forte, aquele que vencer este treinamento.
Com um movimento circular da mão esquerda, o rei separou os grupos fazendo com que pequenas faixas das cores escolhidas ficassem na mão de cada espécie ali presente.
Depois, o rei se afastou entrando para dentro do castelo. Cecília e Alice seguiram o rei, porém quando Alice avistou Atlas Yamazaki depois de finalmente o ter achado no meio da multidão, ela pegou um pequeno frasco com um líquido roxo dentro, disfarçadamente ela o joga em sua direção e depois se vira seguindo seu caminho até seu pai e sua irmã que estavam indo em direção a uma varanda alta que tinha a vista completa da arena, eles se sentam em cadeiras e ficam esperando o incio da luta.
[...]
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Oioi, gente. Antes de começarem a ler essa narrativa, quero deixar um aviso de que a partir da narrativa do Atlas, terá alguns tópicos que podem ser sensíveis para alguns como VIOLÊNCIA EXPLÍCITA. Caso sejam sensíveis, não se forcem a ler e pulem a parte. Preservem sempre a sua saúde. Bjss e boa leitura. 🥰
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𝐀𝐭𝐥𝐚𝐬 𝐘𝐚𝐦𝐚𝐳𝐚𝐤𝐢
Eu conseguia ouvir o barulho de chuva, sentindo as gotas geladas caindo em meu rosto. Uma sensação tranquila me invade, fazendo eu me sentir leve e calmo. Mesmo sentindo meus pés no chão, se fazia presente a sensação de estar flutuando. Meu rosto estava erguido para o céu, observando as nuvens carregadas, conseguindo enxergar até as pequenas gotas caindo sobre mim. Uma voz me chama, mesmo que fosse bem distante, sabia que pronunciava meu nome. Olho ao redor, eu estava sobre a superfície de algo que aparecia ser água, mas não havia começo e nem fim, apenas uma plenitude espelhada, que refletia o céu chuvoso. Busquei o meu reflexo, mas não encontrei, oq me deixaria desesperado, mas tinha consciência de que aquilo era um belo sonho. No mesmo momento que não havia nada, surge uma silhueta, que estava um pouco distante de mim. Ela era irreconhecível, mas sabia que pronunciava meu nome. Um desejo surge em meu peito, me fazendo querer chegar até ela. Corro em sua direção, mas nunca alcançava, porque ao mesmo tempo que ela estava perto, também estava bem distante. Meus olhos se enchem de lágrimas, sentindo uma necessidade enorme de abraçar essa silhueta, de ficar com ela e derramar todo o meu desespero para fora.
