Only You

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Passou uma semana desde o jantar, Lúcifer resolveu depois da aposta ir embora, comentando que seria melhor para se acalmarem, e realmente Alastor concordou, já que facilmente o loiro o tirava dos trilhos. No dia seguinte sua pequena vizinha de traços asiáticos, basicamente o acordou para checar a limpeza que havia feito no dia anterior, ao ver os cacos de vidro pela sala passou a limpar tudo da sua forma compulsiva de ser, que para Alastor era perfeito, de uma forma ou outra chamaria Niffty para o ajudar, então ela ter ido sozinha apenas havia facilitado as coisas, enquanto refletia sobre o que estaria lidando, pois tinha plena consciência que as luzes terem estourado no momento que mordeu sua visita não era uma coincidência.

Em busca de respostas ele foi atrás até mesmo de saber de seu futuro, entretanto nenhuma das leituras eram agradáveis, sempre situações ou ideias que seu póstero estava fadado a algo trágico, todavia ele não se renderia. Não conseguia crer que Lúcifer era algo como o literal diabo por conta de apenas o nome, mas humano ele não era, ou talvez sim, porém com muita ajuda e contato com o outro lado.

O radialista não fazia ideia de rituais que pudessem dar a alguém uma regeneração tão eficaz ou mudança da cor do sangue, então tudo que conseguia pensar era que estava lidando com uma pessoa diretamente ligada a uma entidade muito poderosa, ou com uma própria criatura.

Com seus conhecimentos de Voodoo, ele espalhou em pequenos pontos de sua casa símbolos de proteção, carregando um junto a si na carteira, pensando que o melhor no momento seria estudar o que tinha do loiro até então.

Sabia que ele tinha problemas bem mundanos, sofrendo pela esposa que o deixou e a falta da filha, claros sinais de alguém inseguro quanto si próprio e sua dominância, porém mesmo assim era orgulhoso, atrevido e carente. Lembrou quase como um estalo das marcas que tinham nas coxas do mesmo, pensando então que ele conseguia realmente se machucar, já que diferente de suas mordidas, aquilo o deixou marcas no corpo.

Mas aquilo o que? O que ele usou para se cortar? Ou ele controlava o que gostaria de curar em si e o que não gostaria?

Perguntas de mais, contudo uma das coisas que poderia tentar era investigar melhor a casa esquisita do Morningstar, o lado bom disso é que aquele loirinho era facilmente levado por provocações, então não seria algo realmente complicado, todavia teria que estar disposto a ir mais além com ele... provavelmente.

O Emporium voltou a ser o local em que se encontravam todas as noites, percebendo o loiro mais solto, às vezes flertando, às vezes o xingando, às vezes o ignorando, às vezes bem, às vezes não! Com certeza ele era uma bagunça, mas a ideia de ir se deixando cair pelo seu charme, para se aproveitar a cada dia, parecia a resposta mais plausível e tentadora. Também não acharia ruim, isso sendo claro por como sua sombra se agarrava do loiro como se quisesse o consumir para si, além de claro, passar o dia pensando nele, seus melodramas passarem a se tornar mais românticos e luxuriosos, além de ficar ansioso para o ver todas as noites, então sem sombra de dúvidas isso era um sinal de que o ter perto e se deixar levar um pouco não o incomodaria, certo? Entretanto nunca assumiria verdadeiramente todos esses sinais, para Alastor tudo era apenas um reflexo de sua fome.

Your Love Is Killing MeOnde histórias criam vida. Descubra agora