Hopelessly devoted to you

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Um mês passou como um pulo para os dois amantes, onde o costume noturno de se encontrarem se manteve — com convencionais encontros durante o dia, em maioria durante o almoço. Lúcifer pode descobrir mais sobre o humano, entendendo melhor sua paixão pelo trabalho, o falso poder e controle que aquilo o transmitia, como alguém que controlava as notícias e influenciava as grandes massas. Ria do fato dele ter também uma pequena mania de visitar diversos açougues em busca do qual teria as melhores carnes de cervo. Em partes pode confirmar que estava lidando com um ser único, que amava o poder, sentir-se no controle e era extremamente divertido o fazer se sentir inferior, quebrar a postura dele e o deixar envergonhado; e conseguia isso, às vezes com pequenos pedidos, como para beijá-lo, abraçá-lo, lambê-lo, já que ainda estava respeitando seu pedido de pedir antes de o tocar, mas bem ele nunca falou que precisava esperar uma confirmação positiva para realizar os atos, pelo menos os mais inocentes. A sua afeição pelo moreno também foi crescendo, conseguindo, aos poucos, deixar de ter tanta vontade de se cortar com a ideia de afastar a dor de seu peito para a pele. Também começou a ter menos pesadelos, porém se iniciou novas inseguranças que ainda vinham acompanhadas de crises. Claro que não podia se apegar a ideias como sentir medo de ser abandonado por alguém que queria o matar, entretanto sua dependência passou de uma loira esbelta para um moreno galã — e sempre humanos. E, por essa questão, a pequena gilete que Alastor havia roubado de si foi devidamente recolhida e devolvida pro inferno, dando um suspiro por pensar que estava tirando dele uma "arma" que conseguiu por conta própria para alcançar seu objetivo quase impossível, mas Lúcifer não pretendia perder; o acordo nunca foi deixar ele o matar, e sim "conseguir" o matar, então revidar e se defender não eram quebras de contrato.

Alastor, por um lado, estava em lutas internas onde seu coração discutia com a mente, pois os pensamentos com o loiro baixinho passaram a se tornar carinhosos demais, mesmo com os diversos avisos alertando que ele era perigoso, quase como se seu coelho fosse na verdade um lobo disfarçado, ainda que estivesse determinado a ser melhor. Entre seus encontros agradáveis e trocas de carícias que sempre partiam da iniciativa do Morningstar, o moreno focava em tentar achar qualquer coisa que pudesse machucar o dono de orbes rubi, já que na mesma noite em que o machucou o seu pequeno triunfo sumiu. Ainda assim, marcado em sua memória e no pescoço dele no formado de uma pequena, quase imperceptível, cicatriz que sempre fazia questão de morder nos momentos mais íntimos entre os dois, somente para recordar do que fez. Passou a estudar mais a fundo que tipo de metal aquela pequena lâmina poderia ter, testando durante o mês diversas facas e adagas de materiais diferentes, ainda que nenhuma delas parecesse o ferir e ele descobriu até que algumas sequer ele permitia penetrar sua pele, como se pudesse controlar isso, o que fez Alastor se perder entre diversos pensamentos: se uma faca não o perfurava sem ele querer, então toda vez que o mordia basicamente era permitido, sentindo-se cada vez mais preso na teia de uma aranha. Detestava isso, mas quando estava com o loiro a ideia de ser menor era quase tentadora, o que passou a considerar como uma demência por passar muito tempo lidando com alguém tão especial.

Your Love Is Killing MeOnde histórias criam vida. Descubra agora