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Tema: ele te convidando pra tomar um cerveja Magrão.
Sn.
Era uma sexta-feira à noite e eu estava ansiosa para ir à batalha de rimas no centro da cidade. A adrenalina de ver os MCs mandando suas rimas sempre me animava. Magrão, o famoso Abner, estaria lá essa noite, e eu mal podia esperar.
Chegando na praça, estava lotado. O som das batidas ecoava, e os MCs já estavam fervendo no palco. Encontrei meus amigos e nos posicionamos perto do palco, prontos para curtir a noite.
Enquanto a batalha rolava, eu não conseguia tirar os olhos do Magrão. Ele dominava o palco com sua presença e suas rimas eram afiadas e certeiras. Em um momento, nossos olhares se cruzaram e ele me deu um sorriso que fez meu coração bater mais rápido.
No intervalo entre as rodadas, fui pegar uma água. Enquanto estava na fila, senti alguém se aproximando. Olhei para o lado e lá estava ele, Magrão, com aquele sorriso que parecia saber mais do que dizia.
— E aí, firmeza? — ele perguntou, me olhando com curiosidade.
— Firmeza. Você mandou muito bem lá em cima, — respondi, tentando manter a calma.
— Valeu, valeu. Você curte uma rima também? — ele perguntou, com a cabeça inclinada.
— Curto sim, sempre tô por aqui vendo as batalhas, respondi.
— Interessante, — ele disse, coçando o queixo. — E você rima também ou só assiste?
— De vez em quando arrisco umas rimas, mas só de brincadeira, — respondi, dando de ombros.
— Então, que tal a gente trocar umas ideias depois? Vamos tomar uma cerveja e conversar, — ele sugeriu, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Tá falando sério? — perguntei, surpresa.
— Tô, ué. Vamos lá, o que você acha? — ele disse, com um sorriso que não dava pra recusar.
Quando a batalha terminou, Magrão veio me procurar.
— Bora lá, tem um bar aqui perto que é tranquilo, — ele disse, e eu segui ele.
Chegamos no bar e pedimos duas cervejas. Sentamos numa mesa no canto e começamos a conversar. Ele queria saber como eu tinha começado a gostar de rimas e quem eram meus MCs favoritos.
— Acho que a rima é uma forma de expressão muito autêntica, sabe? É liberdade pura, — eu disse.
— Concordo. Cada rima conta uma história, cada verso é uma parte da gente, — ele respondeu, tomando um gole da cerveja.
A conversa fluiu fácil. Falamos sobre música, vida e até algumas besteiras. Eu estava impressionada com como ele era pé no chão, apesar de ser tão conhecido na cena.
— Você devia rimar mais, sabia? Tem talento, — ele disse, me olhando nos olhos.
— Ah, sei lá. Talvez um dia, — respondi, rindo.
— Não deixa pra depois. A vida é agora, — ele disse, com aquele sorriso encorajador.
Terminamos nossas cervejas e ele me acompanhou até em casa.
— Foi legal te conhecer melhor, Sn. Vamos fazer isso de novo qualquer dia?
— Com certeza, — respondi, sorrindo. —Até mais, Magrão.
Enquanto ele se afastava, eu sabia que aquela noite era só o começo. As rimas e as cervejas abriram caminho para algo especial, e eu mal podia esperar para ver onde isso ia dar.