17: Pacto de sangue

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Obs: esse capítulo contém cenas não tão implícitas de abuso sexual, tortura e pressão psicológica, se for sensível pule essas partes

Obs: esse capítulo contém cenas não tão implícitas de abuso sexual, tortura e pressão psicológica, se for sensível pule essas partes

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A vida é como uma lâmina afiada. Quanto mais você se agarra a ela, mais dolorosa e profunda é a ferida.

Um som de batidas no ferro fez as pálpebras de yeonjun tremerem levemente, abriu os olhos devagar claridade incomodou sua visão, uma cadeira arrastando e foi o suficiente para yeonjun se desesperar e tentar levantar da superfície dura que agora constatou ser uma cama, sentiu seu corpo doer e os cintos apertarem quando ele tentou.

"Que porra é essa?" A voz rouca pela falta de uso, viu atentamente que tinha cintos na cintura, suas pernas, braços e pescoço, agora explica as dores quando tentou levantar. Parecia um hospício e seu sangue gelou quando observou uma figura na cadeira um pouco mais distante com um pincel e ao lado uma tela de pintura de quase dois metros.

"Shiuu, olhe essa boca suja" ele se aproximou e o rosto de yeonjun queimou em vermelho. " Oh querido, intrometidos viram lindas pinturas, e você é culpado" disse risonho puxando a tela de pintura próximo a cama.

"Culpado? Você é a porra de um louco" ele gritou quando uma adaga cortou sua bochecha, um pincel foi usado para retirar o sangue e logo estava uma rúbrica na tela escrita com seu sangue.

"Sim, culpado de vim me procurar antes que eu fosse lhe buscar" saiu da frente da tela dando uma visão ampla a yeonjun. " Seu sangue fica lindo aqui" se aproximando fez carinhos nos cabelos de yeonjun antes de se afastar.
"Seu psicopata do inferno! Me deixe ir caralho" a voz era tão trêmula que não assustaria nem uma criança.

Lee Jong abriu a maleta de ferramentas, era maravilhoso a sensação de poder ser um artista fora da prisão, e no fim o amor da sua vida nunca iria descobrir que matou esse pirralho atrevido, quem procura a morte acha e dessa vez ele não teve sorte. Com a arma na mão ele andou até a cama sorrindo brilhante. 

'Vamos brincar de roleta russa com ele' 

Ele revirou os olhos levemente com as vozes invadindo. Olhou yeonjun completamente e uma ideia surgiu em sua cabeça, se aproximou do ouvido do garoto e mexeu em suas mechas como um carinho.

"Será que você tem um gosto tão bom quanto os seus irmãos?" A língua tomou um gosto novo quando passou pela bochecha ferida do garoto, era altamente gratificante vê ele naquela posição, tão indefeso e no fim das contas tinha em suas veias o sangue que Jong amava, ele poderia usar esse menino enquanto pensava no seu amor.

"Não toque em mim" se debateu sua raiva crescendo e seu ego ferido por não conseguir se defender. "Você vai se arrepender se fizer isso filho da puta" saiu como um sussurro ameaçador e Jong riu alto.

"Vou mesmo?" Yeonjun fechou os olhos com força quando o peso do corpo de seu sequestrador ficou sobre si.

Nojento era a palavra que descrevia todas as mordida que eram deixadas em sua pele, era como o homem além de tirar sua integridade precisasse provar o seu sangue, ele não chorou, se recusava a admitir que aquilo dói como um inferno, sua roupa sendo arrancada como se fosse um presente aqueles que você não se importa com o embrulho e somente com o conteúdo.

Rei das lágrimas (Vhope)Onde histórias criam vida. Descubra agora