C a p í t u l o 3

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Se ele odiou, o mínimo que ele poderia ter feito era mandar um obrigado. Eu sei que não deveria me incomodar, mas me incomodo. Especialmente porque eu nunca quis enviá-las para ele em primeiro lugar.

Eu não estava esperando que ele me elogiasse, mas o fato de que ele implorou tanto por elas e apenas as ignorou meio que me irrita.

E ele não foi lá fora no seu horário habitual faz quase uma semana. Eu quis mandar uma mensagem para ele sobre isso várias vezes, mas se eu fizer isso, então vai parecer como se eu me importasse com o que ele pensa das letras. Eu não quero me importar. Mas eu posso dizer quão desapontado eu me sinto por me importar.

Eu odeio que eu queira que ele goste das minhas letras. Mas o pensamento de realmente vão fazer parte de uma música é um pouco emocionante.

— A comida deve estar aqui daqui a pouco. Eu estou indo tirar as roupas da secadora. — Diz Sean. Ele abre a porta da frente, e eu me animo no sofá quando ouço o som familiar do violão lá fora.

Ele fecha a porta atrás de si, e tanto quanto eu quero ignorar isso, eu corro para o meu quarto e silenciosamente deslizo para o pátio, livros na mão. Se eu me afundar o suficiente na minha cadeira, ele pode não notar que estou aqui fora.

Mas ele está olhando diretamente para minha varanda quando eu saio. Ele não me cumprimenta com um sorriso ou mesmo um aceno de cabeça quando eu tomo o meu lugar. Ele apenas continua tocando, e isso me deixa curioso para ver se ele vai fingir que a nossa conversa na semana passada nunca aconteceu. Eu meio que espero que sim, porque eu gostaria de fingir que nunca aconteceu.

Ele toca as músicas conhecidas, e não leva muito tempo para deixar ir o meu embaraço sobre o fato de que ele achava que minhas letras eram estúpidas. Eu tentei avisá-lo.

Eu termino meu dever de casa, enquanto ele ainda está tocando, fecho os livros, me inclino para trás, e fecho os olhos. Fica em silêncio por um minuto, e então ele começa a tocar a música que eu mandei para ele a letra. No meio da canção, o violão faz uma pausa por alguns segundos, mas recuso-me a abrir os olhos. Ele continua tocando enquanto meu celular vibra com uma mensagem de texto.

Jungkook: Você não está cantando.

Eu olho para ele, e ele está olhando para mim com um sorriso. Ele olha de volta para seu violão e controla suas mãos enquanto termina a música. Então ele pega o celular e envia uma outra mensagem.

Jungkook: Você quer saber o que eu achei das letras?

Eu: Não, eu tenho plena certeza que eu sei o que você pensou. Faz uma semana desde que eu enviei para você. Não se preocupe. Eu disse que elas eram estúpidas.

Jungkook: Sim, desculpe sobre o silêncio. Eu tive que sair da cidade por alguns dias. Emergência de Família.

Eu não sei se ele está dizendo a verdade, mas o fato de que ele afirma que ele esteve fora da cidade diminui o meu medo que ele não ia para fora em sua varanda por causa de mim.

Eu: Está tudo bem?

Jungkook: Sim.

Eu: Que bom.

Jungkook: Eu só vou dizer isto uma vez, Jimin. Você está pronto?

Eu: Oh, Deus. Não. Estou desligando meu celular.

Jungkook: Eu sei onde você mora.

Talvez Um Dia • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora