08.

328 49 0
                                    

New York City.
Pov: Taylor Swift.

Estávamos à caminho do estúdio, passamos na casa de S/N e pegamos alguns ursinhos pra Kyle ficar brincando durante a tarde.

— Boa tarde família de loiras — Marcos diz bagunçando os cabelos da Kyle —  de acordo com a S/N e com a legenda do Instagram vocês são uma família.

— Elas são namoradas né, tio — Kyle diz colocando as mãos na cintura — minhas mamães agora. Sabia que eu tenho até um ursinho lá na casa da mamãe Taylor? Ah e eu dormi com os gatos também, a Olívia bateu na minha testa de madrugada. — rimos — ei não foi engraçado!

— Que tal você sentar naquela mesa e ir colorir seu livro? Qualquer coisa me chama. — S/N diz e deixa um beijo na testa da mais nova e ela sai correndo até a mesa, o que foi fofo — olha o tamanho das perninhas. Não saiu de mim mas é igual a mim.

— Ela chamou você de mamãe? Taylor a quanto tempo isso — aponta pra nós duas — tá acontecendo?

— Uns três dias?

— Três dias e já tá assim?

— Ela é uma criança, e não tem problema nenhum ela me chamar assim. Vamos terminar isso logo? E tarde não teremos ensaios.

— E você só me avisa agora?!

— Kyle tem a última quimioterapia hoje e a Taylor insistiu em ir junto.

— É o meu papel agora. Vamos terminar isso logo.

Eles apenas concordam e vamos repassar o que tinhamos pra repassar. Ficamos um bom tempo nas coreografias do ato de Evermore, ficamos a maior parte do tempo rindo e fazendo piadas sobre como parecia que estávamos em um culto satânico. Mas foi bom, descontraímos um pouco. Kyle ficava dançando na cadeira enquanto coloria os desenhos, chamava S/N uma vez ou outra mas lógico que não atrapalhava em nada, ela é tão educada que esperava a música parar pra pedir alguma coisa. 

A manhã passou bem rápido e quando vi já era quase meio-dia, terminamos a última coreografia e fomos ver se a Kyle estava bem e nos arrumamos para ir embora. 

— A gente pode comer no Burger king? Eu to com vontade de comer batatinha — diz balançando as perninhas e sorrindo, com algumas janelinhas que fazia todo mundo sorrir junto — podemos? 

— Hoje não da, meu amor, você tem a última quimioterapia depois daqui, mas depois que sairmos de lá você vai poder comer batatinha sempre, quer dizer, não sempre mas vai poder comer de vez em quando. 

— Ah — diz tristonha — tudo bem, mas a gente pode comer macarrão né?

 — Podemos.  

— Então vamos pra minha casa, você gosta de macarrão com molho branco?

— Ela ama macarrão com molho branco, Taylor, é o favorito dela. 

— Acertou em cheio, mamãe Taylor. — ela fica no nosso meio segurando nossos mãos —  É minha comida preferida depois dos cookies da mamãe S/N, lógico. 

— Então vamos logo,  quer dar a comida dos gatos hoje?

— Quero! 

Nós rimos e entramos no carro. Eu preciso me lembrar de comprar uma cadeirinha pra ela. Fomos o caminho todo rindo e cantando minhas músicas,  as duas amam minhas músicas, então vamos cantar minhas músicas né. 

Chegamos e os gatos já foram direto pra volta da Kyle,  acho que eles gostaram dela, o que é uma novidade eles gostarem de alguém.

— A ração deles tá ali na dispensa, tem uma pazinha pra pegar a ração, só uma daquela pra cada tijelinha — me abaixo e beijo a testa dela —  qualquer coisa chama a gente. 

Dancing with our hands tied (Taylor Swift e S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora