Vitae Redux: DEATH EATERS (Livro 2) - Tomarry Fanfiction

Crucio

Durante dias, a chegada estranha e abrupta de Crouch em Hogwarts foi tudo o que todos conseguiam falar - mesmo com a tarefa final se aproximando rapidamente, o Torneio Tribruxo foi praticamente esquecido enquanto o corpo estudantil começou a discutir as palavras do homem em sussurros abafados entre as aulas.

"O que você acha que há de errado com ele?"

"Ele não era um dos juízes do Torneio? Você acha que o Ministério simplesmente o sobrecarregou?"

"Ouvi dizer que ele foi enviado para St. Mungo's. Ele só consegue falar sobre a esposa e o filho."

"Eu não achava que Crouch tinha um filho. Ele vem jantar aqui há séculos, nunca mencionou uma família..."

"O que foi que ele disse sobre o Lorde das Trevas ficar mais forte? Você acha que ele quis dizer... Você-Sabe-Quem? "

"Não seja idiota, Você-Sabe-Quem morreu anos atrás. Obviamente Crouch perdeu o juízo."

"Não sei, talvez ele quisesse dizer... você sabe, Riddle ."

"Pela centésima vez, não estou 'seguindo os passos do meu pai', não importa quais mentiras aquela vaca Rita Skeeter vomite sobre mim", Tom retrucou alguns dias após o incidente de Crouch. "O próximo de vocês que sugerir isso, eu vou azarar suas orelhas."

"Não acho que essa seja uma maneira particularmente produtiva de convencê-los de que você não é um bruxo das trevas em formação, Tom", disse Harry gentilmente.

Ele fez isso de qualquer maneira, sorrindo de satisfação enquanto eles corriam gritando, suas orelhas encolhendo sobre si mesmas. Harry apenas suspirou de decepção.

"Você poderia, sabia," um aluno mais velho disse conspiratoriamente para ele no dia seguinte no jantar, "esquecer toda essa bobagem de igualdade dos sangues-ruins e forjar um caminho para o poder como seu pai fez. Você teria apoio de seus companheiros sonserinos, você não precisa se associar com traidores do sangue e sangues-ruins."

"Hmm," Tom cantarolou avaliativamente. "E você é?"

"Emilio Avery", disse o garoto mais velho, estendendo a mão.

Tom ignorou. "Entendo", ele zombou. "E o que, Avery, eu fiz que te levaria a acreditar que eu me importo com bobagens de pureza de sangue? Para sua informação, estou perfeitamente satisfeito em seguir meu próprio caminho para o poder, um que envolve arrastar nosso povo, chutando e gritando se necessário, para fora da idade das trevas e para um mundo que não falha com pessoas como Harry, que são deixadas à mercê cruel de trouxas ignorantes."

Os olhos de Avery se estreitaram para ele enquanto ele abaixava a mão. "Está errado", ele disse categoricamente. "Não é o que Salazar Slytherin representava. Não é o que seu pai representava."

"Ninguém sabe o que meu antepassado representava, ele já está morto há mil anos", Tom respondeu friamente. "Quanto ao meu pai, me disseram que ele perdeu o juízo. Perdoe-me por não seguir as ideologias de um lunático delirante que tentou matar a única pessoa com quem eu realmente me importo quando éramos crianças."

"Você não faz sentido algum, Riddle", disse Avery. "Se Potter é o único com quem você se importa, por que se importar com sangues-ruins? Por que você é amigo daquela garota Granger? Você ao menos se importa com os direitos deles?"

Tom deu de ombros. "Não particularmente", ele disse casualmente. "Mas eu me importo com poder, e a julgar pelos fracassos do meu pai, força e subjugação daqueles que a sociedade percebe como inferiores não é um método muito confiável de tomá-lo."

"Mas como eu disse, você teria nosso apoio –"

Eu tenho o apoio de Slytherin," Tom interrompeu, cortando-o com um olhar e colocando uma semente de medo em sua mente. "Eu sou Slytherin – ou preciso lhe apresentar meu Basilisco para acabar com suas dúvidas?"