The Ritual

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Harry se inclinou contra a cerca viva, observando Cedric, que estava a poucos metros da Taça Tribruxo. A decepção o inundou — ele tinha chegado tão longe, apenas para assistir ao outro campeão de Hogwarts vencê-lo em seu objetivo. Cedric, no entanto, não estava se movendo.

"Pegue então," ele disse asperamente, sua garganta áspera e seca agora. "Vá em frente, pegue. Você está lá."

Cedric apenas olhou para a taça por um longo momento, então olhou de volta para Harry, balançando a cabeça. "Você pega", ele respondeu, desconcertante. "Você deveria ganhar. É a segunda vez que você salvou meu pescoço aqui."

Era verdade – primeiro, Harry havia parado Viktor Krum, atordoando-o quando ele encontrou o garoto mais velho, para seu desânimo, usando o Cruciatus em seu companheiro campeão de Hogwarts. Foi um golpe esmagador; ele começou a considerar Viktor um amigo, e Hermione ficaria absolutamente de coração partido. E agora mesmo, Harry havia conseguido avisar Cedric no momento em que ele foi atacado por uma aranha absolutamente enorme – uma acromântula, provavelmente. Havia rumores de uma colônia vivendo na Floresta Proibida há anos. Mas salvá-lo não significava que Harry tinha direito à Taça.

"Não é assim que deveria funcionar", disse Harry, irritado. "Quem chegar à Copa primeiro ganha os pontos. É você. Estou lhe dizendo, não vou ganhar nenhuma corrida nesta etapa."

Cedric inclinou a cabeça para o lado, olhando Harry curiosamente. "Você é estranho para um sonserino", ele disse calmamente. "Eu imagino que qualquer um de vocês aproveitaria a chance de nos enganar, 'Puffs."

"Somos mais do que capazes de um senso de jogo limpo", argumentou Harry. "Só porque a maioria dos sonserinos não necessariamente demonstraria, não significa que não entendemos o conceito como um todo. Apenas pegue a Taça para que possamos sair daqui, minha perna está me matando." Ele caiu com força sobre ela depois que ela foi mordida enquanto lutava contra a acromântula, e ela já havia se machucado antes — estava quebrada, provavelmente, ou pelo menos muito torcida.

"Jogo limpo, hein?" Cedric ecoou. "Bem, como isso é justo? Vamos os dois levar a Taça."

Harry abriu a boca para argumentar, mas suas palavras morreram em sua língua. "Huh?", ele gaguejou em vez disso.

Cedric se afastou da taça e se juntou a Harry, onde ele se agarrou às sebes, sua perna incapaz de suportar seu peso. "Nós dois levamos," ele repetiu. "Ainda é uma vitória de Hogwarts. Nós dividiremos o prêmio em dinheiro, Merlin sabe que eu realmente não preciso dele de qualquer maneira. E você consegue imaginar a cara deles quando virem um lufa-lufa e um sonserino, trabalhando juntos? Vai ser algo para os livros."

O impacto total da sugestão de Cedric tomou conta dele, e sua raiva e aborrecimento desapareceram enquanto um sorriso se estendia por seu rosto. "Sim?", ele questionou o garoto mais velho, que assentiu e o agarrou abaixo do ombro, ajudando-o a se levantar. "Sim, vamos fazer isso!"

"Você não é tão ruim, Harry," Cedric disse, enquanto Harry, apoiado principalmente por ele, mancava lado a lado com ele em direção à xícara. "Eu sei que Rita Skeeter publicou alguns artigos desagradáveis ​​sobre você e seu namorado, mas nenhum de vocês pode ser o bruxo das trevas que ela pintou para vocês serem. Você teria deixado aquela aranha me pegar se fosse."

"Er – obrigado," Harry disse sem jeito. "Você também não é tão ruim. É uma pena que toda essa coisa de 'quarto campeão' tenha colocado a escola em desacordo – poderíamos ter sido amigos."

"Não sei," Cedric disse, sorrindo, "acho que ainda podemos. Em três então?"

"No três," Harry confirmou, sentindo a mente de Tom na sua, celebrando com ele e segurando sua mão sobre uma das alças da Taça, assim como Cedric fez o mesmo. "Um – dois – três –"

Vitae Redux: DEATH EATERS (Livro 2) - Tomarry FanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora