(cap.13) •

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VINNIE HACKER

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VINNIE HACKER

Eu levava Merie até minha Bugatti, a garota tentava se soltar. Oque era patético, eu tenho o dobro do seu tamanho, E dez vezes mais forte.

— Vinnie, para onde vai me levar? _pergunta assustada quando eu a coloco dentro do carro._

— em um lugar bem divertido... _sorrio._

Fecho a porta e dou a volta no carro, logo entrando.

— coloca o sinto. _mando e a garota fica parada._ não vou repetir.

Ela coloca, coloco também e ligo o carro, indo em direção a saída da universidade.

Eu podia saber que a garota tava se cagando de medo. isso me deixava bem contente.

— gosta de circos Merie? _ela não me olha e muito menos responde._

Sorrio.

— sabe, tem um circo ótimo na cidade...

— Vinnie... por favor... N-não... _fala em um sussurro doloroso, oque me faz olhar para ela._ eu te imploro... _ela bota as mãos sobre o rosto._

— porque eu deveria não fazer isso?

— eu sei que você não se importa... Mas por favor... Eu tenho Pânico de palhaços... Eu não quero passar por aquilo de novo... Por favor... _fala sem me olhar, já chorando._

— oque eu ganho se eu não te levar? _ela me olha._

— oque você quiser, eu faço tudo! _fala desesperada._

Sorrio.

A garota deve ter vivido um trauma muito grande para estar me oferecendo qualquer coisa em troca de eu não a levar a um circo.

— certo, não vou te levar. Irei te pedir algo uma outra hora. _ela afirma freneticamente._

Paro o carro e me viro a olhando, oque a deixa confusa.

— fala. _ela parece enteder rápido e encosta a cabeça na janela do carro, suspirando._

— eu... Só não me sinto bem, eles são estranho e o jeito que se vestem... A maquiagem... O jeito de andar... De sorrir... Como eles fazem aquelas manobras estranhas como se eles não tivessem vida e fossem só um fantoche... _ela fala tudo em um sussurro, como se lembrasse de algumas coisas._

— então você não passou nada com palhaços? Você só tem medo da aparência e do "jeito" deles? _falo em ironia._

— quando eu tinha nove anos meu pai me levou em um circo... Eu estava gostando... Mas aí apareceu um palhaço... Ele era gordo e estava com sangue falso... Ele chamou algumas pessoas para uma apresentação de brincadeiras... Eu fui uma delas. A brincadeira era basicamente brincar com um bambolê... _ela para de falar, olhando para os próprios dedos._

𝑭𝑼́𝑻𝑰𝑳 - 𝒜𝓇𝓂ℯ𝒹 𝒟ℯ𝓋𝒾𝓁𝓈Onde histórias criam vida. Descubra agora