34 | Momo Hirai

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Masked vision ⊰⁠⊹ฺ

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01 / abril/ 2024.

Caminhava pelo grande e conhecido teatro Twilight, passando pelo corredor enquanto observava os lindos quadros postos ali.

A noite estava estrelada por mais que estivesse escura, do jeito que gostava.

Caminho até uma das salas que parecia ser um camarim, aproveito e ajeito minha máscara no rosto.
Olho ao redor procurando na parede um pequeno pepel que mostrava os horários em que alguns jurados iriam ficar por ali.

Sorrio ao ver oque queria.

Vinte e cinco minutos, eu tinha exatos vinte e cinco minutos para fazer tudo que precisava. Puxo a blusa preta da fantasia e ajusto meu relógio no timer, estralo meu pescoço e suspiro antes de me esconder em outra porta que havia ali dentro do camarim com roupas e panos guardados.

Um local realmente empoeirado, mas bom, não importava.

Cinco minutos se passaram até escutar o barulho da porta do camarim se abrindo, sorrio, sabendo que a pessoa que queria havia entrado.

Faço alguns barulhos pela porta onde estava, apenas para assustá-la, tudo fica quieto de repente, e é aí que coloco meu plano em ação.

Abro a porta em abrupto e ponho a mão na boca da garota que estava atrás da porta e quase caiu.

- caladinha. - dou uma pequena risada vendo seus olhos arregalados

Momo Hirai... Uma querida, só que não.

- q-quem é você? - pergunta em um claro nervoso, e mais uma vez rio

- ah, sabe a pessoa que está famosa pelos procurados na polícia, bom, sou eu o grande cara mascarado por trás do crime das tulipas azuis. - rio soprado

- o-oque quer fazer comigo? - fala abafado pela mão que ainda estava em sua boca.

- bom, não vou contar oque irei fazer com você, seria muito chato, sabe? - inclino a cabeça um pouco para o lado - preciso saber de uma coisa...

- eu vou falar, só por favor não me mate. - fala desesperada

- bom, a alguns dias atrás teve uma apresentação nesse lindo teatro, e você foi uma das juradas, certo? - ela concorda rapidamente - soube que no dia, andou falando mal sobre um grupo em exceção, é verdade Momo? - a pergunto e a vejo negar com a cabeça - certeza, Momo?

- s-sim...

- oh, então não chamou o grupo Gun N' Roses de sem talento?

- não! Nunca.

- que pena, vou ter que te matar...

- oque? Porque?! Não! Eu os chamei de sem talento! Para mim o primeiro grupo deveria ganhar, o solo do garoto de guitarra foi terrível e eu tenho quase certeza que ele desafinou tanto na guitarra quanto na voz, por mim eles teriam ficado em último, só não falei antes porque jurados não podem revelar esse tipo de coisa... - fala disparadamente e eu sorrio com sua confissão

- oh, ótimo! Era exatamente isso que queria escutar. - ando com ela até a porta do camarim e a tranco, me afastando da garota e ficando de costas - sabe querida Momo, vou te contar um pequeno segredo porque sei que você não irá abrir a boca para ninguém depois daqui... - sorrio - eu não costumo matar as pessoas só por matar sabe? Bom, eu tenho um grande amigo, que é bem bobalhão, e vamos dizer que eu tenho que cuidar das coisas para ele porque se não ele pode se magoar e magoar a pessoa que é especial para nós dois, e hoje tá sendo uma experiência nova já que eu não estou fazendo isso para a pessoa especial, e sim para o meu grande amigo, e sabe o porque? - ela nega - Eu também não sei, só sei que você me irritou, querida Momo, e bom, as pessoas não gostam de me ver irritado, sabe? Muitos nunca viram, e os que viram nunca mais poderão ver. Você entendeu oque quis dizer, certo? - pergunto me aproximando cada vez mais dela

- s-sim...

- estou aqui pensando comigo mesmo, como você acha que deveria te matar? Uma facada no pescoço não deve ser tão dolorida, sabe? Você nem vai sentir nada já que vai apagar rapidamente. - dou de ombros - hoje eu estranhamente estou de bom humor, então vou deixar que escolha.

- eu não quero morrer...

- você não quer? Que pena, porque é oque vai acontecer, bem que eu poderia te usar para livrar meu nome da ficha criminal não é? Pelo menos por um tempo, você poderia ser a assassina do caso... - penso - não sei, oque acha? - olho para a garota que chorava

- não faça isso por favor... Eu tenho família...

- eu também, estou aqui justamente por eles. - puxo a faca de minha cintura - e aí? Escolheu?

- por favor...

- tsk, gente insistente é muito chata... - bufo - vamos lá, escreva aqui - a entrego um papel e uma caneta - você vai escrever pedindo segredo para Chaeryoung, contando para ela que está muito... Como é a palavra mesmo? - tento me lembrar - impossibilitada e não quer mais viver nesse mundo de morte. - sorrio ao ver ela escrever rapidamente - fale para ela o motivo do porque se matou e peça para ela não falar para ninguém, os polícias vão ver seu corpo morto junto da carta, vão relaxar um pouco e quando estiverem relaxados o suficiente eu vou lá e apareço.

Espero a menina escrever por um momento e me entregar a carta com a cabeça baixa.

- certinho, agora vamos pular para o mais interessante. - deslizo a faca por seu pescoço, vendo seu corpo cair no chão enquanto o sangue escorria pelo chão. Dou um pequeno sorriso e deixo a carta em cima de seu peito junto de uma tulipa azul pequena, deixo uma faca que não usava que havia trazido e coloco sua digital, deixando o objeto melado de sangue antes de por em sua. O relógio apta, desligo ele e saio pela porta, me escondendo até chegar na saída, já estava sem a fantasia para ninguém me reconhecer do lado de fora.

Assobio enquanto ando até um café, adentro o local e vou até o banheiro, sentindo a dor de cabeça insuportável voltar, fecho os olhos e sinto os dois arderem pelas lágrimas que tentava conter, de novo, eu havia matado.

Eu estava cansado, uma hora eu era uma pessoa normal que gosta de ficar em seu canto, ler livros... E na outra lá está um outro eu do mal, querendo matar todas e todos que o fizessem mal ou que fizessem algo que não gostasse para alguém.

Estava cansado, de repente desmaiava e quando acordava estava sempre ao lado de um corpo morto e sangrento.

Estava cansado da vida.

Continua...
1078 palavras.

Tulipas Azuis | HyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora