Eu acordei de manhã com o som do meu telefone tocando, o número era o mesmo de meu avô mas quando atendi...
-Alô?
- Elizabeth?
- Sim sou eu, quem está falando e como conseguiu este número?
- Sou a enfermeira de seu avô e trago más notícias... Seu avô faleceu está manhã.
- Que? Não pode ser, ainda ontem eu falei com ele e ele parecia bem.
- Ele teve uma recaída de madrugada, seu coração parou e ele morreu está manhã... Meus pêsames.
Eu desliguei o telefone sem responder, ainda não tinha acreditado no que eu tinha acabado de ouvir, eu que tinha que confirmar então sai correndo do quarto e da escola sem olhar pra trás, mas quando cheguei na saída da escola não me deixaram ir disseram que se eu saísse não poderia mais voltar, pois já tinha perdido um dia de aula não poderia perder outro dia novamente. Eu implorei mas os guardas nem se quer ouviram, falaram que eu só poderia sair dali com uma carta assinada pelo diretor da escola, fui até a diretoria imediatamente para falar com o diretor, bati na porta da diretoria tensa e aflita, o diretor saiu de dentro da sua sala e me atendeu:
- Olá slmicinha o que você faz aqui? Não deveria estar em aula?
- Senhor acontece que meu avô faleceu está manhã e eu queria ir ve-lo... Por favor senhor me deixe ir.
- Hum entendo, espere aqui.
Ele foi para sua sala assinou uma carta voltou e me entregou a carta pedindo desculpas pelo ocorrido e dizendo que eu podia ir mas deveria voltar antes do próximo amanhecer. Eu concordei e sai, já há caminho da minha casa recebi outra ligação, mas dessa vez era uma ligação só que dessa vez era um pouco "diferente" o número era desconhecido, eu nunca tinha visto aquele número, eu tinha certeza de que era um trote então desliguei o telefone e depois de uns 05 minutos ele tornou a tocar novamente com o mesmo numero, dessa vez eu atendi.
- Alô?
- Seu avô não morreu por causa da idade
- Que? Como assim? Quem está falando?
- Apenas me escute... Seu avô foi envenenado pelo mesmo assassino de seus país.
- Quem é você? Do que está falando como assim?
- Ele parecia bem até o dia que você saiu não é mesmo? Acha mesmo que foi a velhice? Pense bem nisso...
Ele desligou o telefone na minha cara e eu não fazia ideia de quam era, no consegui ligar de volta, toda vez que tentava caia na caixa postal e sem perceber eu já tinha chegado em casa, desci do ônibus e procurei rastros de veneno pela casa toda então Entrei no quarto de meu avô e achei uma seringa na cama com um bilhete junto:
Querida Liz, tem alguém atraz de mim, a mesma pessoa que matou seus país, creio que não tenho mais muito tempo de vida então quero que você saiba que eu que te amo e te mandei para o colégio com a intenção de que você ficasse longe do perigo mas acho que agora é inevitável que você corra perigo, por favor se cuide, fuja para longe, não deixe te encontrarem.
Ass: Vovô.
Eu só via lagrimas caindo na carta... Eu estava prestes a me matar, tinha pegado uma faça e mirado no meu peito, no exato momento em que eu ia atravessar meu peito Natsu apareceu, ele veio desesperado pela porta, ele chegou perto de mim, me abraçou e falou:
- Se você morrer eu morro junto Liz.
- Natsu me deixa, eu não aguento mais viver... Não aguento mais.
- Não vou te deixar Liz, eu te amo... Nunca mais vou sair de perto de você!
Nesse momento ele me beijou, e eu retribui o beijo, sem nem perceber eu já tinha largado a faca, nesse momento parecia que eu podia aguentar tudo... Que tudo estava em seu devido lugar... Parecia que eu tinha encontrado a felicidade em viver...
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Um Conto de Amor e Ódio
RomanceUm romance comovente com um leve toque de drama. Elizabeth Dragnell, uma menina de apenas 16 anos em busca de uma vingança é surpreendida pelas armadilhas do destino