Noite Fria, Lençóis Quentes

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Pov Autora:

O frio do deserto à noite era cortante. Os dois amantes rolavam entre os lençóis da tenda onde tinham se abrigado para dormir. Dazai apertava as coxas do mais novo de forma possessiva e mordia seu pescoço.

— Agh~ Dazai...! — Chuuya não aguentava mais esperar.

O ruivo estava duro, latejante. Queria ser tomado, queria sentir seu amante dentro de si. Aquilo era torturante. Sua mente embaçava a cada atrito entre as partes íntimas.

O de olhos azuis rebolava em cima do membro do outro homem, manhoso, implorando para ter seu desejo satisfeito.

Você quer tanto assim? Me quer dentro de você, Chuuya? — O castanho provocou.

O maior deixou a fricção mais torturante, simulando estocadas próximas a entrada do menor. Chuuya choramingou, ficando ainda mais dengoso.

— Habibi... Por favor... — Ele implorou.

Dazai sorriu e deu um tapa na bunda do menor, o instigando e o deixando sedento.

— Para conseguir o prazer que tanto deseja... Terá que me agradar. — O de olhos castanhos avermelhados sorriu malicioso.

— O que deseja como agrado, Habibi? — O de olhos azuis ficou ainda mais corado.

— O que você sabe fazer de melhor... Uma dança, a mais sensual que você sabe, quero ver você dançar em cima de mim. — Dazai agarrou a cintura do rapaz.

Chuuya acatou ao pedido do amado. O menor se pôs de pé com o quadril de Dazai entre suas pernas. Ele mexeu a cintura de modo suave, mexendo os quadris, descendo devagar até o homem e subindo novamente.

Dazai estava hipnotizado com a dança. Chuuya pega um véu e roda ao redor de seu corpo, mexendo a cintura perto do rosto de Dazai. O ruivo guiou as mãos de Osamu até seus quadris e mexeu sensualmente.

O de olhos castanhos avermelhados apertou a pele do dançarino, cravando as unhas e deixando o de olhos azuis sensível. Chuuya sorriu corado e curvou o corpo para trás.

— Gosta da minha dança, Habibi? — Ele provoca.

O acastanhado fica com a boca seca e aperta mais a cintura do ruivo, puxando-o para mais perto.

— Gosto muito, meu amado ruivo. — O maior respondeu a pergunta com uma expressão satisfeita.

O Nakahara continuou dançando sensualmente em cima de seu homem. Ele queria agradá-lo. Sim, o ruivo era arisco, mas o Osamu conseguia o deixar rendido a seus desejos com facilidade.

Quanto mais o de olhos azuis rebolava e mexia o quadril e a cintura, mais Dazai ficava louco. Ele queria possui-lo rápido.

O acastanhado pegou uma camélia vermelha da bolsa que carregava e colocou no cabelo do Nakahara, enrolando o dedo em uma de suas mechas.

— Prometi que quando lhe tomasse a pureza seria uma noite especial e com tudo que você tem direito, mas... — Dazai começou.

— Shhh, eu sei o que você quer dizer, eu também não imaginaria que iria querer perder minha pureza no meio do deserto numa tenda improvisada. No entanto, não me importo... — Chuuya o interrompeu. — Sabendo que estarei em seus braços e não os de outro homem, isso me basta.

O de olhos castanhos avermelhados sorriu com aquela fala do ruivo. Logo após isso, ele o derrubou em cima do cobertor de peles que servia como cama para os dois.

Em um impulso, Osamu colocou as pernas do ruivo sobre seus ombros, mordendo sua coxa firmemente. Aquilo fez um gemido leve escapar dos lábios do de olhos azuis.

O castanho desceu os lábios lentamente, distribuindo beijos molhados pelas coxas fartas do menor. Quando ele chegou em sua virilha, o Nakahara ofegou pesadamente.

— Osamu, por favor... — O rapaz suplicou, abrindo ainda mais as pernas.

— Tão desesperado... — O maior zombou,  lambendo perto do membro alheio.

Chuuya choramingou ao sentir os dentes de Dazai puxando sua calça e sua língua envolvendo seu membro. Seu corpo estava carente, necessitado. Precisava de alívio.

A única coisa que passava na cabeça do ruivo era o desejo de ficar nos braços de Dazai sendo mimado e deflorado.

— Está tão manhoso... O que será que minha linda camélia vermelha quer, huh? — Dazai sussurrou sedutor no ouvido do outro.

— Osamu...! — O de olhos azuis choramingou suplicante.

O maior sorriu e continuou a sugar o membro do menor. O Nakahara se contorceu, revirando os olhos. Ele impulsionou seu quadril contra a boca do amado, desesperado por mais contato.

O de olhos castanhos avermelhados manteve a boca ocupada na intimidade do menor até ele chegar ao ápice, se desfazendo em sua boca. O de olhos azuis convulsionou, fechando as pernas ao redor da cabeça de seu amante, sufocando-o acidentalmente.

Dazai lambeu os lábios e tirou a própria roupa. Vendo Chuuya ficar com as pupilas dilatadas. O acastanhado se ponhe em cima do corpo do menor e começa a penetra-lo lentamente.

O Nakahara solta um gemido estrangulado, corando exageradamente, enquanto arranhava de leve os ombros de seu amado.

— Relaxe, querido, você está muito tenso. — O de olhos castanhos avermelhados disse, rouco.

— Desculpe... Está machucando, Habibi. — O ruivo respondeu, submisso.

— Eu entendo, mas logo irá parar de doer. — O maior beijou a bochecha do outro enquanto afundava mais dentro dele.

— Ohh! — O ex-dançarino ofegou, sentindo os olhos lacrimejarem.

Dazai se manteve quieto dentro do rapaz por alguns minutos para que ele se acostumasse com a sensação de preenchimento.

Assim que Chuuya deu o sinal positivo para que ele pudesse se mover, Osamu começou a mexer o quadril para frente e para trás sem parar.

Cada vez mais, os gemidos do rapaz ficavam mais altos, mais intensos e mais desesperados. Dazai já não conseguia se controlar. Ele queria ir com toda força, deixar o Nakahara em estado de êxtase puro.

— Habibi... Eu sei que está se contendo... Pode se soltar, não se preocupe, não vai me machucar. — O de olhos azuis arranhou as costas do outro.

— Eu não consigo mais suportar, eu preciso... — Dazai rosnou, aumentando o ritmo.

Chuuya sentiu o amado tão profundo dentro de si que podia jurar que havia uma elevação em seu baixo ventre. O ruivo ofegou, cravando as unhas nas costas largas do outro homem. Dazai grunhiu de forma descontrolada, enquanto encostava a testa na de seu amado.

Eles chegaram ao ápice no mesmo momento, colando ainda mais os corpos suados para suportar o tremor. Dazai não suportou nem mesmo sair de cima do corpo de Chuuya, eles adormeceram do modo que estavam, juntos, sujos e satisfeitos.

Fora daquela barraca, a noite estava fria e cruel, mas dentro daquele ninho, estava tão quente quanto a chama de uma vela acesa na escuridão.

Fim do capítulo.

NOTAS DA AUTORA:ENFIM, O HOT.

The Prince's FavoriteOnde histórias criam vida. Descubra agora