The Prince's Favorite

Camélia

E lá estava Chuuya, em cima do palco, dançando lindamente...

Os homens sentados nas mesas ao redor, bebiam, admiravam e cochichavam...

- ele é tão lindo... - comentavam uns

- ah, como eu queria ter esse ruivo na minha cama - diziam outros

(Nojentos...) - pensava o ruivo, sem perder o ritmo da dança em nenhum momento

Camélia - como era conhecido entre os clientes daquele lugar - era um dançarino de muito valor, quem visse sua dança, pelo menos uma vez, entrava em êxtase extremo.

Muitos desejavam ter o de olhos azuis em seus braços, mas o dono da casa de prazer conhecida como "A máfia do porto", não permitia...

O dançarino era conhecido, principalmente, por seu temperamento arisco e rebelde.

Então Chuuya mantinha um acordo com o homem chamado "Mori", ele dançaria e atrairia homens, fazendo-os gastar tudo que tinham ali.

Toda noite, ruivo dançava e encantava os homens de alma perdida dali.

Já era costume que algum homem viesse oferecer dinheiro a mori para te-lo por uma noite.

E a resposta era sempre a mesma...

- Arisco como é, Camélia iria fazer o senhor se arrepender de desejar passar a noite com ele - dizia o homem

E assim, a vida do de olhos azuis foi seguindo dentro daquele lugar.

A cada dia que passava, mais e mais homens faziam fila para, ao menos, chegar perto do dançarino.

Mas, para Chuuya, aqueles homens não passavam de seres asquerosos e nojentos.

Homens de interior podre que iam atrás de alguma coisa para os distrair da vida miserável deles.

Apenas algo normal na rotina do ruivo, até que um dia, o dono avisou de algo.

- Chuuya... Fique deslumbrante hoje, alguém muito importante vem lhe ver dançar - disse mori com um sorriso satisfeito

Camélia fez o que lhe foi ordenado, mas mantinha o mesmo pensamento em sua mente.

(É apenas mais um nojento) - era o que ele pensava

Era o que o ruivo achava, mas tudo mudou... Quando ele viu um homem de cabelos castanhos sentado na mesa principal da casa.

Foi naquele momento que Chuuya percebeu que o que importava não era só o dinheiro.

Fim do capítulo

NOTAS DA AUTORA:BATEU UMA IDEIA DO NADA