[MTL] Quando eu tenho um sistema de plantio

Capítulo 42

Segurando a xícara de chá, o Sr. Chen quebrou o silêncio suavemente: "Já que você tem tanto medo disso, gostaria de perguntar se alguém já esteve nas favelas?"

　　Zhang Dongdong disse: "Xia Xia e eu nascemos em uma favela e nossos pais morreram jovens. Quando tínhamos três anos, fomos diagnosticados com poderes sobrenaturais. . Após a formatura, nós nos juntamos ao exército. Todos nós devemos isso às políticas que você formulou para estarmos onde estamos hoje... mas a memória das favelas se foi..."

　　Outros também balançaram a cabeça. Seus ancestrais tinham empregos em Rongcheng ou eram pessoas com habilidades especiais. Eles cresceram em Rongcheng e nunca estiveram nas favelas.

　Tudo o que sabiam era que estava escuro, cheio de morte e de todo tipo de doença.

　　Hang Jiuxi fez uma pausa, "Já estive lá -"

　　Vovô Hang ficou chocado: "Xixi, quando você esteve naquele lugar?"

　　Hang Jiuxi disse: "Quando eu soube que não era filho biológico do meu pai -"

　　O proprietário original tinha dez anos na época e algo inesperado aconteceu em sua família. Vovô Hang foi transferido do exército e papai Hang perdeu uma perna. Ele disse a verdade depois de ficar bêbado.

　　Na verdade, seus avós e netos não são parentes.

　　O pai de Hang é uma criança escolhida pelo avô e criada sozinho. Ela era uma criança trazida da entrada da favela pela gata que seu pai criou. Padre Hang aproveitou a situação e a criou como filha.

　　Ela sabia que muitos dos filhos dos cidadãos de Rongcheng nasceram em favelas. Eles tirarão as crianças dos lixões, esgotos e baldes de lixo para que possam viver no mundo exterior. Os cidadãos apenas fingiam não saber o que aquelas pessoas pensavam e pegavam os recém-nascidos quando os viam. Se conseguissem criá-los, seriam sacrificados.

　　Após o fim do mundo, muitas vidas desapareceram.

　　As pessoas tratam a vida com mais indiferença do que antes.

　　Hang Jiuxi disse baixinho: "Quando descobri que era uma criança na favela, quis voltar lá por um tempo - subi por baixo do alto muro da cidade ao longo do esgoto, e estava escuro lá... parece que o céu está mais baixo e mais escuro do que na cidade. Não há ruas, apenas fileiras de casas de concreto cheias de pessoas——"

　　Hang Jiuxi não sabia se essas pessoas poderiam ser chamadas de pessoas.

　　Embora as pessoas comuns em Rongcheng tenham uma vida difícil, elas têm empregos e o suficiente para comer. Pelo menos são confiantes, têm um rosto popular e têm esperança de sobreviver.

　　As pessoas nas favelas podem receber uma refeição de ajuda humanitária por dia e um conjunto de roupas por ano, e as necessidades diárias também são distribuídas anualmente. Se você não tem emprego, não pode sair do portão da cidade – a menos que haja recrutamento.

　　Dia após dia, ficam deitados na casa de cimento com a porta aberta, sem saber se esperam a morte ou a queda do muro da cidade.

　　Hang Jiuxi disse: "Quando subi do esgoto para a favela, esbarrei em uma senhora idosa se enxugando com água do esgoto - a parte superior do corpo estava nua, os ossos enrolados, a pele amarela grudada nos ossos e ela parecia não ter carne. E gordo. O pescoço fino pode ser quebrado com uma pitada, e é longo e caído, enrugado como uma vagem de ervilha seca..."

　　A "velha" arregalou os olhos e olhou para a dona original, que ainda era magra e meiga na época - ela lambeu os lábios e mostrou um sorriso desdentado.