O14. | what a good life of mine.

10 3 5
                                    

Cassie Harold

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Cassie Harold

Eu sou algum tipo de piada?

Quero dizer, meu dia já não está ruim o suficiente?

Esses são meus pensamentos ao ver o moreno á minha frente me encarando há pouco mais de dez segundos, calado.

Isso é estranho, Andrew não é de se calar quando está perto de mim.

— Deixa eu ver se eu entendi direito.. Você vai aceitar a minha proposta de namoro falso, para ajudar na sua situação com sua ex-melhor-amiga? — Ele diz num tom de dúvida. Ele parecia desacreditado, na verdade.

— Bingo! Você ainda aceita ou não? — Já estava perdendo a paciência, era sim ou não, pronto.

— Por que eu aceitaria? — Ele diz, voltando ao tom sarcástico de sempre. — Afinal, você me desprezou quando eu fiz o meu pedido. Eu poderia muito bem rir da sua cara, como você fez comigo. — Seu sorriso me dá um ódio tão grande que chega a doer.

— Ah, me desculpe se isso te tocou, neném. — Afino minha voz, irônica. — Faça-me um favor, Russel! Até parece que você se importa. Vai me dizer que eu machuquei seus sentimentos? — Agora sou eu quem sorri.

— Ok, ok.. Eu aceito. — A felicidade dentro de mim é inexplicável.

Contexto: eu resolvi recorrer a Andrew, nós fingiríamos ser namorados pelo tempo que ele precisasse. Ele faria isso para seus pais e eu faria isso para a escola toda perceber que eu nunca gostei realmente de Julian, e isso não passa de um boato bem mal feito.

Até por que, Olive já fofocou para suas amigas – que eu descobri os nomes, Mackenzie e Thaila – que eu supostamente gosto de Julian. As três me deram um olhar tipo "sua puta talarica, sempre soube que você era suja" hoje mais cedo.

— Ok.. O que fazemos agora? — Andrew pergunta.

— Sei lá, quem começou com o lance de namoro falso foi você, ué. — Lembro o mesmo.

— Não, sua tonta, eu quero saber o que nós precisamos fazer para que as outras pessoas fiquem sabendo que estamos "namorando". — Ele faz aspas teatrais.

Ok, ele tem um ponto. Mas eu nunca admitiria isso em voz alta.

Penso por alguns segundos, até lembrar da minha conversa com Maxton hoje mais cedo.

"— Vai ter outra festa no sábado. — Maxton diz do outro lado da linha. — Sei que já participou da festa de sexta, mas lembre-se: é a primeira vez em três anos que você está sem um pai insuportável que ordena até a forma que você deve respirar. Você deveria ir.

DREAMING OF YOU. Onde histórias criam vida. Descubra agora