O21. | (dangerous) feelings.

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* Atenção: neste capítulo há menção de conteúdo sexual

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* Atenção: neste capítulo há menção de conteúdo sexual.

Cassie Harold

Uma explosão de sentimentos.

Tensão, vergonha, timidez, incerteza e dúvida, era assim que Andrew Russel me fez sentir.

Durante todo o percurso ao seu lado, procurei incessantemente formas de tirá-lo de qualquer foco que ele estivesse naquele momento. E não funcionou.

Eu pensava que nossa conversa seria séria, firme e que tudo seria resolvido ali. Mas aquele beijo foi diferente de tudo que eu pensava, em vários aspectos.

A forma como ele me puxa para o beijo, a precisão de seus lábios nos meus, as mãos dele na minha cintura, nossas respirações ofegantes e a forma como ele saiu da minha casa, todas as imagens em um vermelho intenso na minha cabeça.

Talvez eu seja louca, ou talvez ele esteja me fazendo louca.

A segunda opção é a mais possível.

[ . . . ]

A tensão na sala era palpável. Havia claramente uma linha tênue entre Andrew e eu, nossos olhos se cruzando de vez em quando, aquela sala poderia acabar em chamas se nós não arranjássemos uma forma de fugir dali em alguns segundos.

Algumas pessoas papeavam ao fundo, mas era impossível prestar atenção quando pares de olhos verdes me encaravam como se soubessem todos os meus pecados e maus feitos.

Bem, talvez ele seja meu pecado por si só.

Pecado. Talvez essa seja a forma que encontrei de descrever minha relação com o Russel.

Vejo que seus olhos indicam uma porta de saída no fim da sala, ele parece querer fugir dali tanto quanto eu. Pegando a deixa, me levanto, dando a desculpa de que iria ao banheiro. Esperava que ele me seguisse.

Quando vi que não havia ninguém atrás de mim, murchei internamente. Eu realmente pensava que ele queria me ver.

Mas meu coração quase para quando mãos fortes me põem em uma sala escura, minhas costas expostas pelo meu vestido agora se encontravam expremidas em uma parede fria. Sinto um suspiro no pé da minha orelha, levam alguns segundos para sentir o perfume de Russel.

— Andrew! — Eu repreendo exasperada.

— Não aja como se não quisesse isso tanto quanto eu, Harold. — Ele diz, seu tom de voz era profundo, ele parecia tão necessitado e ardente quanto eu.

Ele puxa meus lábios em um beijo profundo, logo passando a língua entre minha boca entreaberta. Minhas mãos vão até sua nuca por instinto, e as dele vão até meu quadril, descendo e apertando minha bunda de vez em quando.

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