O15. | "boys like you."

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Cassie Harold

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Cassie Harold

Os meus passos pelos corredores da LMS são ligeiros, mechas ruivas por todo o meu rosto são o sinal de que acordei – literalmente – pulando da cama. Hoje é quinta-feira, e eu já queria que a semana acabasse.

Depois da conversa que tive na terça-feira, com Max, conversei com Andrew e decidimos fazer com de tudo para sermos notados pela conta de fofocas da escola, assim, garantindo sucesso no sábado.

O plano é: gerar entretenimento na escola durante a semana e fazer com que o ocorrido se sábado seja a cereja do bolo. Fácil, certo?

Errado.

Não sei se é a ansiedade, a cabeça cheia ou qualquer outra coisa, mas sei que tem que haver um motivo que explicasse o sonho que tive essa noite.

Sinto arrepios por todo o meu corpo só de pensar nas imagens na minha cabeça, nunca pensei que ter memória fotográfica fosse um problema.

Mãos, por todo o meu corpo.

Beijos em lugares que nunca pensei que fossem ser explorados, não por ele.

Trocas de olhares, estávamos queimando, e ninguém podia nos ajudar.

Balanço a cabeça, desviando quaisquer pensamentos fúteis, recebo um olhar um tanto julgador da tia da limpeza, seria por conta da minha aparência precária ou pelos resmungos que solto de vez em quando, não sei.

Respiro fundo ao ver a porta da sala de filosofia, a primeira aula do dia. Bato algumas vezes na porta, orando para que o professor me deixasse entrar, dezessete minutos nem são tanta coisa, né? Ele provavelmente nem fez a chamada ainda..

Bato mais três vezes na porta, sendo completamente ignorada, resolvo abrir a porta de madeira, vendo que a sala estava vazia.

Alguém jogou praga em mim, não é possível.

Saio da sala, me sentindo derrotada ao pensar que teria que ficar na sala da diretora até que o segundo sinal batesse. Mas fico feliz ao ver a coordenadora Marie passar pelo corredor, o barulho de seu clássico salto agulha se faz presente, me deixando pelo ao menos um pouco aliviada.

— Sra. Spencer! — Chamo a mais velha, que se vira para mim imediatamente. — Que bom ver você! Poderia me ajudar? — Dou um sorriso caloroso, tentando parecer simpática.

Parece funcionar, pois a Sra. Spencer devolve na mesma intensidade.

— Querida, o que precisa? — Ela diz, dócil como sempre.

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