Era sexta-feira, e a semana havia sido exaustiva para Nathaniel. As aulas, os estudos, e principalmente, a confusão de sentimentos em relação a Henry o deixavam mentalmente esgotado. Naquele dia, Henry o convidou para uma festa na casa de um amigo. Nathaniel hesitou, mas acabou aceitando. Talvez uma noite de diversão fosse o que ele precisava para espairecer.
Ao chegar na festa, Nathaniel percebeu que o ambiente era diferente do que estava acostumado. A música alta, as luzes piscantes, e a quantidade de pessoas já ligeiramente embriagadas o deixavam um pouco desconfortável, mas Henry logo apareceu, trazendo consigo uma energia contagiante.
"Ei, Nath! Que bom que você veio!" Henry exclamou, entregando-lhe um copo. "Aqui, bebe isso. Vai te ajudar a relaxar."
Nathaniel pegou o copo, hesitante. "O que é isso?"
"Não se preocupa, é só uma bebida leve," respondeu Henry com um sorriso maroto.
Com o tempo, Nathaniel começou a se soltar. Ele bebeu mais alguns copos, riu das histórias de Henry e dos amigos, e se pegou dançando no meio da sala. A música e o álcool o faziam se sentir mais leve, menos preso às preocupações do dia a dia.
Henry, sempre ao seu lado, também parecia estar se divertindo. A certa altura da noite, Henry puxou Nathaniel para fora, para uma área mais tranquila do jardim.
"Precisamos de um pouco de ar fresco," disse Henry, rindo e tropeçando um pouco.
Nathaniel concordou, sentindo a cabeça girar um pouco devido ao álcool. Eles se sentaram em um banco, ainda rindo e conversando. A proximidade de Henry, o calor de seu corpo ao lado do dele, fazia o coração de Nathaniel bater mais rápido.
Henry virou-se para Nathaniel, seus olhos fixos nos dele. "Você sabe, Nath, eu sempre gostei de você. Mesmo com toda essa bagunça na minha vida, você sempre foi uma constante."
Nathaniel sentiu uma onda de calor atravessar seu corpo. "Eu também gosto de você, Henry. Mas é tudo tão complicado."
Henry sorriu, um sorriso carregado de desejo e álcool. "Talvez a gente deva parar de pensar tanto e só... sentir."
Antes que Nathaniel pudesse responder, Henry se inclinou e o beijou. Foi um beijo intenso, carregado de toda a tensão que ambos vinham sentindo. Nathaniel retribuiu, sentindo-se perder no momento, o gosto do álcool misturando-se com o desejo.
O beijo se tornou mais urgente, e em um instante de descontrole, Henry puxou Nathaniel de volta para dentro da casa, subindo as escadas apressadamente até um dos quartos. Trancaram a porta atrás de si, suas mãos explorando os corpos um do outro com uma necessidade desesperada.
Henry empurrou Nathaniel na cama, suas bocas ainda coladas, os corpos pressionados um contra o outro. Nathaniel sentiu as mãos de Henry deslizando por debaixo de sua camisa, os toques enviando ondas de prazer por seu corpo. Com um movimento rápido, Henry puxou a camisa de Nathaniel sobre sua cabeça e a jogou no chão.
"Henry..." gemeu Nathaniel, enquanto Henry beijava seu pescoço, suas mãos agora deslizando para abrir as calças de Nathaniel. Ele desabotoou e puxou para baixo, junto com a cueca, deixando Nathaniel nu e vulnerável.
"Shhh, Nath. Vamos aproveitar essa noite," murmurou Henry, a voz rouca de desejo. Henry tirou a própria camisa, revelando seu torso bem definido, antes de remover suas próprias calças e cueca.
As roupas foram rapidamente descartadas, e logo ambos estavam nus, os corpos entrelaçados na cama. Henry beijou Nathaniel novamente, suas mãos explorando cada centímetro de pele disponível. O quarto estava impregnado de desejo, a música abafada da festa lá embaixo era o único som além de seus suspiros e gemidos.
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Desejos Impetuosos
RomanceNathaniel é um jovem reservado, cuja vida se resume a estudos e rotinas monótonas. Henry, por outro lado, é um espírito livre, sempre envolvido em aventuras e caos. Quando Henry se muda para o apartamento ao lado, Nathaniel se vê puxado para um mund...