Na manhã seguinte, Nathaniel acordou com uma leve dor no corpo, resultado da noite intensa que passara com Henry. O sol começava a entrar pelas cortinas do quarto, lançando uma luz suave sobre a cama desarrumada. Ao seu lado, Henry ainda dormia profundamente, um braço possessivamente jogado sobre Nathaniel.
Nathaniel tentou se mover silenciosamente para não acordar Henry, mas logo percebeu que não seria fácil. Henry começou a se mexer, abrindo os olhos lentamente. "Bom dia, Nath," murmurou, a voz rouca de sono.
"Bom dia, Henry," respondeu Nathaniel, tentando sorrir apesar da exaustão. "Precisamos nos levantar. É segunda-feira e temos que ir à escola."
Henry suspirou, claramente não animado com a ideia. "Ah, sim, a realidade," disse ele, levantando-se com relutância. "Vamos nos arrumar."
Nathaniel seguiu Henry até o banheiro, onde ambos tomaram um banho rápido para tentar despertar completamente. A água quente ajudou a aliviar algumas das dores, mas também trouxe de volta as lembranças da noite anterior, fazendo Nathaniel corar.
Após o banho, voltaram ao quarto para se vestir. Henry foi o primeiro a escolher suas roupas, optando por uma calça jeans escura e uma camiseta preta, completando o visual com uma jaqueta de couro. Nathaniel escolheu algo mais simples: jeans e uma camiseta branca, mas não podia deixar de notar como suas mãos tremiam levemente enquanto se vestia.
"Você está bem, Nath?" perguntou Henry, observando-o com um olhar crítico.
"Sim, só um pouco cansado," respondeu Nathaniel, tentando parecer mais confiante do que se sentia. "Foi uma noite intensa."
Henry sorriu de maneira satisfeita. "Foi mesmo. Mas não se preocupe, você vai se acostumar."
Nathaniel apenas assentiu, não querendo iniciar uma discussão tão cedo. Eles pegaram suas mochilas e saíram do apartamento, caminhando juntos até a escola. A caminhada foi silenciosa, mas a tensão entre eles era palpável.
Ao chegarem na escola, Nathaniel não pôde deixar de sentir os olhares curiosos de alguns colegas. Ele sabia que rumores sobre sua relação com Henry provavelmente já estavam circulando, mas tentou ignorar, focando-se em encontrar sua sala de aula.
As primeiras aulas foram um borrão para Nathaniel, sua mente voltando repetidamente para os acontecimentos da noite anterior. Ele se esforçou para se concentrar, mas a presença de Henry na mesma sala tornava tudo mais difícil. A cada olhar furtivo que lançava para Henry, sentia uma mistura de excitação e apreensão.
Durante o intervalo, Nathaniel percebeu que Henry estava estranhamente ausente. Ele tentou não pensar muito nisso, mas uma parte de si não conseguia evitar sentir uma pontada de ciúme. Decidiu ir ao banheiro para se recompor e, ao passar pelos corredores, ouviu risadas abafadas vindo de uma sala de aula trancada.
Curioso, Nathaniel se aproximou silenciosamente e ouviu vozes familiares. "Diana, você é incrível," murmurou Henry, seguido pelo som de roupas sendo removidas. Nathaniel sentiu seu coração acelerar e uma sensação de traição tomou conta dele.
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Dentro da sala de aula trancada, Henry estava com Diana, uma amiga dele. Diana estava encostada na mesa do professor, a blusa aberta revelando seu sutiã rendado. Henry a pressionava contra a mesa, seus beijos descendo pelo pescoço dela enquanto suas mãos deslizavam por seu corpo, abrindo sua calça jeans.
"Diana, você sabe exatamente como me deixar louco," murmurou Henry, deslizando as calças dela para baixo, junto com a calcinha.
Diana gemeu suavemente, arqueando o corpo contra Henry. "Você também, Henry. Vamos, me faça sua."
Henry sorriu, tirando sua própria camisa rapidamente. "Com prazer," disse ele, pegando um preservativo do bolso e o colocando com habilidade.
Ele segurou as coxas de Diana, levantando-as para ter melhor acesso. Sem perder tempo, Henry penetrou Diana com força, arrancando um gemido alto dela. Ele começou a se mover com um ritmo intenso, cada investida preenchendo a sala com sons de prazer.
Diana segurou os ombros de Henry, puxando-o para mais perto enquanto ele aumentava o ritmo. "Henry, não pare," gemeu ela, seus olhos fechados de prazer.
Henry continuou, cada movimento mais profundo e rápido. "Você é tão gostosa, Diana. Eu sabia que você me daria o que eu precisava," disse ele, sua voz um rosnado de prazer.
A sala estava cheia de gemidos e suspiros, os sons de seus corpos se encontrando repetidamente ecoando nas paredes. Diana puxou Henry para um beijo feroz, suas línguas entrelaçando enquanto o prazer crescia dentro deles.
Henry sentiu seu clímax se aproximando, mas não diminuiu o ritmo. Ele queria que Diana chegasse ao clímax primeiro. "Diana, eu quero que você goze para mim," murmurou ele, sua voz rouca de desejo.
Diana gemeu mais alto, seu corpo tremendo enquanto o clímax a atingia. "Henry... ah, sim," gritou ela, o corpo arqueando de prazer.
Henry continuou até que finalmente chegou ao clímax, enterrando-se profundamente em Diana enquanto seu próprio orgasmo o atravessava. Eles ficaram parados por um momento, recuperando o fôlego enquanto ainda estavam entrelaçados.
Henry puxou-se para fora de Diana e se afastou, sorrindo para ela enquanto ajustava suas roupas. "Você foi incrível, Diana. Precisamos fazer isso de novo."
Diana sorriu de volta, começando a se vestir. "Com certeza, Henry. Você sabe onde me encontrar."
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Nathaniel, ainda fora da sala, sentiu seu coração despedaçar. Ele se afastou rapidamente, tentando processar o que havia acabado de ouvir. Henry estava transando com Diana, e isso o fazia questionar tudo o que eles tinham.
De volta à aula, Henry entrou com um sorriso satisfeito no rosto, sem dar nenhuma explicação. Nathaniel lançou-lhe um olhar penetrante, mas Henry apenas levantou uma sobrancelha, desafiando-o a dizer algo.
Durante o intervalo do almoço, Henry se aproximou de Nathaniel na cantina. "Vamos comer alguma coisa," disse ele, pegando Nathaniel pelo braço e guiando-o até uma mesa afastada.
Nathaniel não conseguiu conter sua frustração. "Você estava com Diana," disse ele, tentando manter a voz calma. "Eu ouvi vocês."
Henry deu de ombros, parecendo despreocupado. "E daí, Nath? Nós não temos um relacionamento exclusivo. Eu posso fazer o que quiser."
A raiva de Nathaniel aumentou. "Isso não é justo, Henry. Eu pensei que a noite passada significava algo."
Henry riu, mas havia algo de frio em seus olhos. "Significou, Nath. Mas eu não sou do tipo que se amarra. Eu gosto de variedade. Você precisa aceitar isso se quer ficar comigo."
Nathaniel sentiu a frustração se transformar em uma sensação de impotência. Ele sabia que estava preso a Henry, mas a dor da traição era forte demais para ignorar. "Eu não sei se consigo, Henry."
Henry inclinou-se mais perto, sua voz baixa e ameaçadora. "Então talvez você deva decidir rápido, Nath. Porque eu não vou mudar por você."
Nathaniel ficou em silêncio, sua mente um turbilhão de emoções. Ele sabia que o relacionamento com Henry estava se tornando cada vez mais tóxico, mas a intensidade e a atração eram difíceis de resistir.
O resto do dia na escola foi um borrão, com Nathaniel tentando processar seus sentimentos e manter-se concentrado nas aulas. Ele sabia que precisava tomar uma decisão sobre seu futuro com Henry, mas não estava pronto para enfrentá-la.
Ao final das aulas, Henry se aproximou novamente. "Quer vir para o meu apartamento hoje de novo?" perguntou, os olhos brilhando de expectativa.
Nathaniel hesitou por um momento, pensando nas consequências, mas acabou cedendo. "Claro, Henry. Vamos lá."
Eles caminharam de volta ao apartamento de Henry, prontos para mais uma noite de excessos e descobertas. Nathaniel sabia que estava se envolvendo em algo perigoso e tóxico, mas a intensidade e a conexão que sentia com Henry eram inegáveis. Ele estava completamente preso ao magnetismo sombrio de Henry, e não havia volta.
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Desejos Impetuosos
RomanceNathaniel é um jovem reservado, cuja vida se resume a estudos e rotinas monótonas. Henry, por outro lado, é um espírito livre, sempre envolvido em aventuras e caos. Quando Henry se muda para o apartamento ao lado, Nathaniel se vê puxado para um mund...