Desejos Impetuosos

Tentação e Submissão

Ao saírem da escola, a tensão entre Henry e Nathaniel era palpável. Eles caminharam em silêncio até o apartamento de Henry, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Nathaniel lutava contra a raiva e a dor da traição, enquanto Henry parecia completamente despreocupado, como se a situação fosse normal para ele.

Ao chegarem ao apartamento, Henry trancou a porta atrás de si e se virou para Nathaniel com um sorriso predatório. "Vamos continuar de onde paramos ontem à noite," disse ele, puxando Nathaniel para um beijo feroz.

Nathaniel tentou resistir, mas a atração por Henry era inegável. Ele retribuiu o beijo, sentindo a mistura de raiva e desejo fervilhar dentro de si. Henry empurrou Nathaniel contra a parede, suas mãos explorando o corpo dele com urgência.

"Você está com raiva, Nath?" murmurou Henry, sua voz carregada de provocação. "Você gosta de me ver com outra pessoa?"

Nathaniel gemeu, tentando esconder a frustração em sua voz. "Isso não é justo, Henry."

Henry riu suavemente, seus olhos ardendo de desejo. "A vida não é justa, Nath. Mas você gosta disso. Gosta de ser meu."

Henry começou a desabotoar a camisa de Nathaniel, seus dedos se movendo rapidamente. Em pouco tempo, Nathaniel estava nu da cintura para cima, e Henry não perdeu tempo em continuar a despir o resto de suas roupas.

"Hoje à noite, você vai fazer exatamente o que eu mandar," disse Henry, sua voz um rosnado suave. "E você vai adorar."

Nathaniel sentiu uma onda de excitação atravessar seu corpo, apesar da raiva que ainda sentia. Ele sabia que estava se rendendo ao magnetismo de Henry, mas não conseguia resistir.

Henry o empurrou para a cama, prendendo seus pulsos com as algemas que ainda estavam à mão. Ele pegou um frasco de lubrificante da mesa de cabeceira e começou a preparar Nathaniel com dedos habilidosos. Nathaniel arqueou as costas, gemendo enquanto Henry aumentava a intensidade.

"Você está pronto para mim?" perguntou Henry, sua voz rouca de desejo.

"Sim, estou," respondeu Nathaniel, mal conseguindo conter o desejo em sua voz.

Henry sorriu, satisfeito, e posicionou-se entre as pernas de Nathaniel. Ele penetrou Nathaniel com um movimento firme, arrancando um gemido alto dele. O ritmo era implacável, cada investida mais profunda e intensa que a anterior. Nathaniel sentia-se à mercê de Henry, cada movimento levando-o mais perto do clímax.

A sala estava cheia de gemidos e suspiros, o som do corpo de Henry encontrando o de Nathaniel repetidamente. "Você é meu, Nath. Meu para fazer o que eu quiser," murmurou Henry, aumentando ainda mais a intensidade.

Nathaniel sentiu o clímax se aproximando, o corpo tremendo de antecipação. "Henry... eu... ah..." gemeu, incapaz de formar palavras coerentes.

Henry continuou, implacável, até que Nathaniel finalmente chegou ao clímax com um grito de prazer. Henry seguiu logo depois, enterrando-se profundamente em Nathaniel enquanto alcançava seu próprio orgasmo.

Ambos caíram exaustos na cama, suados e ofegantes. Henry soltou as algemas e envolveu Nathaniel em um abraço possessivo. "Isso foi incrível, Nath. Você foi incrível."

Nathaniel tentou recuperar o fôlego, sentindo uma mistura de satisfação e exaustão. "Você também foi, Henry."

Eles ficaram deitados em silêncio por alguns minutos, recuperando-se da intensidade do encontro. Finalmente, Henry se levantou e pegou duas taças e uma garrafa de vinho da cozinha. "Vamos brindar a essa noite," disse ele, servindo as bebidas.

Nathaniel pegou a taça e brindou com Henry, sentindo-se mais próximo e, ao mesmo tempo, mais preso a ele. "À noite de excessos," murmurou, tomando um gole.

Henry sorriu, observando Nathaniel com um olhar predatório. "Isso é só o começo, Nath. Ainda temos muito para explorar."

A noite continuou com mais carícias e beijos, ambos explorando os limites um do outro. Nathaniel sabia que estava se envolvendo em algo perigoso e tóxico, mas a intensidade e a conexão que sentia com Henry eram inegáveis. Ele estava completamente preso ao magnetismo sombrio de Henry, e não havia volta.

Ao final da noite, exaustos e saciados, eles adormeceram entrelaçados, com Nathaniel ciente de que, apesar de tudo, ele não conseguia se afastar de Henry. O relacionamento deles era uma dança perigosa de prazer e dor, e ele estava mais envolvido do que nunca.