o acidente de ansiedade

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As emoções estavam reunidas na sala de comandos, estavam fazendo um planejamento sobre a pós graduação de Riley, queriam aproveitar enquanto a loira conhecia cada uma das crianças daquele orfanato.

— Tá legal, não vamos colocar expectativas já que elas vão escolher, mas eu queria tanto usar algumas coisas da terra da imaginação — alegria se sentou na poltrona.

— imaginar demais não vai ser saudável e pode quebrar as expectativas dela — tristeza tentou confortá-la

— É, tem razão — a amarelada sorriu. — Bom! Então vamos ao roteiro do dia — se animou novamente.

— A gente tem que mandar todas as memórias pro longo prazo, elas estão muito acumuladas e não tem espaço — disse Nojinho.

—  vamos mandar as memórias pro longo prazo, pegar os pensamentos do trem do pensamento e — de repente um estrondo foi ouvido da cozinha. — ANSIEDADE! — gritou ao entrar na cozinha.

As panelas estavam espalhadas pelo chão e ansiedade estava caída no chão por baixo delas.

— Eu tô aqui! Tô bem — disse ao tirar o macarrão do rosto.

— o'que aconteceu agora!? Eu preciso que você tome mais cuidado!

— Eu queria fazer uma nova receita que vi na internet, pelo menos a calda de pêssego ficou ótima

— isso é sangue — olhou os dedos da menor. — por que tá sangrando!?

— ah, acho que foi com a faca. Bem que eu senti uma ardência estranha do nada

— cadê o medo!?

— você mandou ele pro centro de convicções com a admiração, esqueceu?

— ah, é.. eu esqueci, mas é sério! Você precisa..

— você tem que provar a calda — a interrompeu, colocando a colher em sua boca.

— nossa! Isso tá incrível — sorriu ao saborear.

— a receita tá por aqui em algum lugar — olhou ao redor.

— Eu quero mergulhar nessa calda!

— eu faço mais

— mas é sério, você precisa tomar mais cuidado! Não existem médicos para emoções e se acontecer alguma coisa, não vamos saber o que fazer! — segurou as mãos da menor, ajudando ela a se levantar e foi até o armário para pegar o kit de primeiros socorros.

— certo, certo

— você precisa ficar viva! A admiração ainda precisa de uma mãe

— falando em mãe, elas já escolheram a criança?

— ainda não, estão conversando com a diretora do orfanato — colocou o curativo em sua mão depois de limpar o sangue. — agora vamos voltar pra sala de comandos, você vai ficar longe da cozinha!

Ansiedade andou em direção a porta mas começou a mancar e choramingar por conta da dor.

— acho que quebrei alguma coisa! — disse desesperada.

Alegria a pegou no colo e correu para a sala de comandos, deitando ela na poltrona.

Medo e admiração estavam no centro de convicções, ele estava explicando para a pequena como tudo funcionava na mente de Riley.

— a gente não controla mais a Riley, ela escolhe qual emoção irá sentir e é assim que trabalhamos agora

— ela não é uma robô?

romance na cabine de controles TEMPORADA FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora