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Guilherme/Gb

Papo reto, desde menor nessa vida louca. Não me arrependo de nada que eu fiz e não mudaria nada, acredito que tudo que me aconteceu até hoje, tinha que acontecer.

Graças a essa vida errada que eu entrei, hoje minha mãe bem e com saúde , não falta nada em casa, tenho meu lazer.

Eu estaria mentindo se eu falasse que não sinto falta do tempo que era humildade total, quando a Manuela é eu éramos mo próximos.

Quando não existia tantas barreiras como é hoje em dia, porém é isso é não tem como mudar.

Hoje sou considerado o chefe daqui do vidigal e vivo maior lazer no meu morro, vacilei e cai, porém a Lili cantou.

Joguei minha blusa no ombro e fui em direção de boca.

Os menor tudo comprando droga logo cedo, os moleque no movimento .

Vitin: Qual foi, chefe! Vida boa.-falou quando eu entrei na sala.

Vitin é meu irmão do peito, confio de olhos fechados no moleque.

Crescemos juntos e estamos até hoje na correria atrás do nosso, passamos por vários bagulho e até hoje estamos aqui de boa.

Gb: vida boa nada, mo confusão naquele baile. Sara arrumando confusão com a mulher do peixe.-falei pegando o caderno com a contabilidade do dinheiro das drogas.

Baile ontem tava pica, o foda era a Sara arrumando k.o toda hora e sem motivo.

Vitin: Tua mulher, quero na hora que ela pegar uma mais debochada que ela, vai virar .-falou gastando a garota.

Vitin é o maior fofoqueiro também, sabia de tudo e todos.

Eu junto com a Sara a um tempinho , bagulho que eu sentia por ela foi consideração, quando eu tava preso ela se envolveu nas paradas para me ajudar, sujou o nome dela várias vezes por causa de mim.

Nunca pedi isso, porém a garota sempre foi louca por mim, aparecia do nada com uns papos estranho, deu no que deu.

A gente tem um bagulho na mente dela, nunca pedi em namoro, nem levei na minha casa.

Gb: sai fora, viado! Aquela porra deve ter feito amarração pode..-ele riu que nem maluco.

Vitin: Sei bem dessa amarração.-falou com um sorriso malicioso.-essa amarração que você doido para fazer com a Manuela .-disse.

Rapaz, falando. Essa porra fica me atormentando vinte e quatro horas por dia.

Gb: E caçar um serviço ninguém quer , fica com essas gracinhas sua, daqui a pouco fazendo amarração para você sumir.-falei vendo ele ri que nem um animal.

Nem rendi mais para ele, ajeitei os bagulho em cima da mesa e fui como tava a contabilidade das drogas no morro.

Gosta de deixar tudo no jeito, saber quanto saiu, quanto entrou, tudo.

Nada passa batido não, nego acha que sou burro por ficar de papo e conversar, tão tudo fudido.

Quando o assunto é meu morro, nada tira meu foco não.

Papo que dou minha vida nisso.

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Sem revisão

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