Sete

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No dia seguinte, Logan e Revi saíam do seu alojamento quando deram de cara com Morgan e Gabbe.

— Bom dia, meninas! — disse Revi, sorrindo.

— Bom dia! — responderam Morgan e Gabbe, com Gabbe mantendo um tom sério.

Revi abraçou Morgan e pegou na mão dela, enquanto Logan se dirigia a Gabbe.

— Bom dia, Gabbe — disse Logan, tentando soar amigável.

— Bom dia — respondeu Gabbe, sem sorriso.

Os quatro caminharam juntos até o campus para tomar café da manhã. Chegando lá, Revi se sentou ao lado de Morgan, e os dois começaram a conversar como um casal apaixonado.

— Vocês são muito melosos — brincou Gabbe, rolando os olhos.

— Perdi meu amigo para essa doida — disse Logan, em tom de brincadeira.

Gabbe, com uma expressão de desafio, retrucou:

— Doida nada, minha amiga é muito linda e maravilhosa. Espero que ela esteja bem acompanhada.

Logan, sorrindo, respondeu:

— Meu amigo é incrível, ela está bem acompanhada. Ele é um cara legal.

Revi e Morgan começaram a rir.

— Parem de discutir, parecem duas crianças — disse Morgan, divertindo-se com a situação.

Os quatro continuaram a tomar café, entre risos e brincadeiras. A tensão entre Logan e Gabbe ainda existia, mas havia também uma leveza nas suas interações.

Ainda no café da manhã, Gabbe tentava abrir um pote de requeijão, mas não conseguia. Morgan, notando a dificuldade da amiga, perguntou:

— Tá difícil aí, amiga?

Logan, sentado ao lado de Gabbe, não perdeu a chance de provocá-la.

— Tu é muito mimada, pirralha. Não sabe abrir um pote de requeijão?

Ele olhou para Gabbe, levantando uma sobrancelha.

— Quer ajuda?

Gabbe olhou para Logan, irritada.

— Eu não preciso da sua ajuda, seu jogador — respondeu ela, séria.

Logan percebeu que Gabbe realmente estava tendo dificuldade e, sem pedir permissão, pegou o pote das mãos dela e o abriu com facilidade. Ele entregou o pote de volta para Gabbe.

— Eu estava conseguindo abrir — murmurou Gabbe, tentando manter a dignidade.

— Não estava, não, pirralha — disse Logan, com um sorriso provocador.

— Mas obrigada, jogador — respondeu Gabbe, sem esboçar um sorriso.

Revi, observando a interação, comentou:

— Vocês têm tanta raiva um do outro que até apelidos têm. Que fofos.

Logan riu, tentando mudar de assunto.

— Se concentra na sua namorada aí, Revi.

Revi deu uma risada e respondeu:

— Ah, é assim? Tá com ciúmes porque finalmente encontrei alguém que vale a pena?

Logan deu uma risada sarcástica.

— Ciúmes? De você? Duvido. Mas é bom ver que finalmente arranjou alguém que consegue te aturar.

Revi fingiu ficar ofendido.

— Olha quem fala. Até agora, a única pessoa que consegue te aturar é a Gabbe, e ela só faz isso porque é obrigada.

Logan fez uma careta e olhou para Gabbe, que revirou os olhos.

— Ah, claro. Porque eu estou aqui para aturar pirralhas mimadas.

Revi deu um tapinha nas costas de Logan.

— Relaxa, cara. Só estou dizendo que você poderia aprender umas coisas com a Gabbe. Quem sabe ela não te ensina a ser uma pessoa melhor?

Logan sorriu e respondeu:

— E quem sabe você não aprende a parar de ser tão meloso com a Morgan?

Revi olhou para Morgan e sorriu.

— Não posso evitar. Ela é especial.

Morgan riu e Gabbe, apesar da provocação, não conseguiu deixar de sorrir um pouco.

Logan balançou a cabeça, ainda sorrindo.

— Tá bom, tá bom. Vamos ver quanto tempo essa história sua fase melosa dura.

Revi piscou para Morgan e respondeu:

— Vai durar bastante, você vai ver.

Logan ficou sério por um momento, mas rapidamente disfarçou.

— Vamos ver sobre isso. Agora, vamos comer antes que a comida esfrie.

E assim, o grupo continuou o café da manhã, com provocações e risadas, construindo aos poucos uma dinâmica interessante e cheia de potencial.

Um romance nas olimpíadas de Paris Onde histórias criam vida. Descubra agora