Aí aí, queima quengaral
Gente, a carta da Molly eu fiz para matar mesmo.—— 🖤
No dia seguinte, você finalmente reuniu a coragem necessária para abrir a carta de Molly. Talvez não tenha sido a decisão mais sábia, já que o conteúdo poderia facilmente desencadear uma série de emoções que seria melhor lidar depois das aulas. A situação já era bastante constrangedora e era difícil não se deixar levar por pensamentos negativos.
“Querida S/n
Meu santo Merlin, jamais pensei que um dia me veria escrevendo uma carta como esta para alguém, especialmente alguém tão gentil quanto você e diante de uma atitude tão feia de um filho meu. Estou profundamente desgostosa com a atitude dele, eu o criei da melhor forma possível, não consigo compreender onde falhei!
Sinto muito, querida. Para mim e Arthur, você sempre foi mais que uma nora, mas sim uma filha. Sabemos que não é sua culpa. Estamos extremamente desapontados com Fred! (Vou dar um bom puxão de orelha nele quando ele retornar para casa).
Você não merece passar por isso. Tenho certeza que terá um futuro brilhante e encontrará alguém que a valorize e a ame de verdade. Fred parecia tão apaixonado, foi um choque para todos nós. Espero e desejo que ele se arrependa em breve e perceba o mal que fez, ao perder a melhor garota que poderia ter tido.
E, apesar de tudo, espero que um dia você possa perdoar ele.
Você sempre será bem vinda na Toca e espero que continue nos mandando notícias. Nos importamos com você.
Com muito amor, Molly e Arthur Weasley.
P. S: espero que a coruja não faça nenhum estrago em seu dormitório.”
— Amiga, a Umbridge está ainda mais insuportável hoje do que o normal. Será melhor não nos atrasarmos... — Cho diz enquanto ajusta o cachecol. Sua voz fica presa no meio da frase ao olhar para você, percebendo você engolir em seco e lágrimas escorrerem silenciosamente. — Você leu a carta da Molly, não é?
— Que raiva daquele imbecil — murmurou você ao pegar seu pergaminho e pena e os guardar na bolsa. — Ele está deixando todo mundo desconfortável e constrangido!
— Ignore, Fred é um idiota — disse Cho, acariciando seus cabelos. — Vamos para a aula, e espero que uma parede desabe em cima daquele babaca.
Você riu, foi lavar o rosto antes de unir seu braço ao da amiga e sair dali.
[...]
— Precisamos ter uma conversa! — mais tarde naquele dia, enquanto caminhava tranquilamente por um dos corredores, você sente seu braço ser bruscamente puxado, alguém te arrastando para uma das salas vazias e cobrindo sua boca para evitar que gritasse. Fred foi instantaneamente reconhecido por você, sua voz, seu cheiro, tudo o entregava.
Você mordeu com força a mão dele, que recuou praguejando.
— Seu idiota, quem você pensa que é?! — você disse, espirrando em seguida e observando a sala empoeirada. — Não temos mais nada para conversar, já esgotamos todos os assuntos. Agora saia, parece um espírito obsessor.
Antes que pudesse sair, Fred bloqueou a porta com os braços cruzados e uma expressão séria. Você revirou os olhos.
— Magrelo insuportável do caralho.
— Você não reclamava disso quando éramos namorados — ele retrucou.
— Era dívida de jogo — você zombou. — Fala logo o que quer.
— A mamãe enviou um berrador — ele disse, e você quase não segurou o riso.
-— E o que eu tenho a ver com isso? — você perguntou, com os braços cruzados e apoiada na parede, apenas aguardando o término da situação. Fred te encarou como se fosse óbvio.
— Se você não tivesse ido contar a ela...
— Espera aí, espera aí, pode parar por aí — você o interrompeu abruptamente, levantando o indicador. — Eu não disse nada, quem falou foi o Rony. Não venha me culpar por você ser tão inconveniente que nem seus irmãos conseguem mais te defender.
— Olha, S/n, eu não quero brigar — ele falou bagunçando os cabelos, frustrado. — Só não acho justo você me transformar em vilão nesta história.
Mas é isso que você é.
— Fred, entenda — você suspirou, dirigindo-se ao ruivo como se estivesse conversando com uma criança que ainda não aprendeu a ler. — Quando terminamos, seu nome deixou de existir para mim. Não falo de você. As pessoas apenas especulam. Agora, se me der licença.
— Eu não acho que esse assunto acabou — Fred respondeu impaciente e, nesse momento, alguém entrou na sala, assustando ambos. Você suspira ao ver Blaise Zabini, que observa entre vocês dois com desconfiança, olhando-a atentamente.
— Você está bem? — perguntou Blaise diretamente a você, que assentiu, enquanto Fred bufava indignado.
— Está de brincadeira, Zabini? Achou que eu fosse bater nela? — disse Fred, irritado, enquanto Zabini o olhou de cima a baixo, encarando o ruivo com seriedade.
— Não confio em você. E não a pertube mais — disse simplesmente.
Fred lançou um olhar magoado em sua direção pela última vez e você desviou o olhar. Blaise ainda observava o ruivo atentamente, que balançou a cabeça negativamente enquanto saía dali, esbarrando o ombro no moreno, que revirou os olhos.
— Desculpe por isso, obrigada pelo apoio. Estávamos apenas conversando. Fred nunca me bateria — você disse sorrindo para Blaise, que retribuiu o sorriso, fingindo não ter ouvido a última parte.
— Você leu a minha carta? — ele perguntou e você foi honesta, negando. — Tudo bem, era só sobre o trabalho, nada além disso.
—— 🖤
Só um gostinho de "quero mais" porque tinha gente pedindo, minha criatividade está fraca.
Cho cuidado com o que deseja 🫦
Até mais, amorequinhos!
VOCÊ ESTÁ LENDO
★彡[ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ ɪᴍᴀɢɪɴᴇꜱ]彡★
Randomᵂᵉˡᶜᵒᵐᵉ ᵗᵒ ᵃ ᵐᵃᵍⁱᶜᵃˡ ʷᵒʳˡᵈ! →Pedidos FECHADOS! →Não atendo pedidos que envolvam pedófilia, assédio, estupro ou qualquer outro tipo de abuso. →+16 anos. Faço de todos os personagens (inclusive de Animais Fantásticos, como o Newt, Queenie, Theseus, Ti...