𝟎𝟐. 𝐀 𝐧𝐞𝐰 𝐌𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧

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Você poderia ter quem você quiser, por que você iria querer comigo? Eu não tenho nada de especial

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Você poderia ter quem você quiser, por que você iria querer comigo? Eu não tenho nada de especial.





Mais tarde, chego ao NIS de helicóptero. Um assistente me aguardava no heliporto, me conduz à sala do 1º Vice-Diretor. Enquanto caminhávamos em silêncio, questionei internamente por que estava sendo direcionada ao escritório do 1º Vice-Diretor, em vez do Diretor, já que fora o próprio Diretor Howard quem solicitara o encontro.

Cada um dos três vice-diretores tem responsabilidades específicas dentro do NIS e seus subdepartamentos, o que tornava a escolha do local do encontro um tanto intrigante. Enquanto eu permanecia perplexa diante da cena, o assistente, com respeito, bate à porta do escritório do 1º Vice-Diretor, sendo autorizado a entrar por uma voz distinta que não pertencia ao Diretor Howard.

A porta se abre e sou conduzida para dentro. Sem me dar ao trabalho de cumprimentar, desvio meu olhar para o primeiro vice-diretor, nitidamente ocupando o lugar do 1º Vice-Diretor, o que conferia à situação um tom de ironia.

Ao lado dele, o Diretor Howard, que havia me convocado, sentava-se tranquilamente.
Busco uma explicação em seu olhar, mas tudo o que recebo é um sorriso estranho. Observando alternadamente entre o 1º Vice-Diretor e o Diretor Howard, como se tentasse aliviar a tensão, o 1º Vice-Diretor esboça um sorriso suave.

— Soube que você acabou de concluir uma operação em Busan.

— Sim, dei o meu melhor. — Assim que o 1º Vice-Diretor termina de falar, eu me defendo. Pode parecer uma reação exagerada, mas uma repreensão dele seria um claro abuso de poder.

Ao perceber minha postura defensiva, tanto o 1º Vice-Diretor quanto o Diretor Howard compartilham um sorriso estranho. A sensação é desconfortável.

— Não foi por isso que a trouxe até aqui, não há necessidade de ficar tão na defensiva. A operação pode ter gerado mais tumulto do que o necessário, mas é insignificante em comparação ao vazamento de segredos de Estado. Concorda, Diretor Howard? — O sarcasmo é característico de um executivo implacável.

Eu mantenho meu olhar fixo no Diretor Howard, tentando decifrar suas intenções, mas ele apenas balança a cabeça, mantendo um sorriso enigmático. Sinto-me ainda mais confusa. Se não é pela operação em Busan, qual será o motivo para minha convocação tão tardia? Reviro as possibilidades em minha mente, mas nenhuma explicação se forma.

O Diretor Howard não prolonga a espera. Ele coloca o tablet que segurava sobre a mesa, empurrando-o em minha direção.

— O que é isso? — Pergunto, a desconfiança evidente em minha voz.

— Veja por si mesma. — Ele responde, recostando-se na cadeira com um ar de superioridade.

Encolho os ombros e pego o tablet obedientemente, folheando a primeira página com uma expressão entediada no rosto. Meus olhos passam lentamente de página em página e, então, aceleram. Rolo para baixo. Silenciosamente, porém sem fôlego, leio as palavras e rapidamente avanço para a próxima página.

𝐌𝐘 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓 𝐁𝐄𝐋𝐎𝐍𝐆𝐒 𝐓𝐎 𝐘𝐎𝐔Onde histórias criam vida. Descubra agora