Seres humanos fúteis são tão previsíveis..., mas ele não é fútil, é único.
No outro dia, mandei Carlos passear pela Terra para eu fazer meu trabalho sozinha. Resolvi esquecer do que ele disse e seguir fazendo o MEU trabalho do MEU jeito. Está na hora de conhecer Blake de verdade. Como eu acordei cedo demais, bem antes de minha vítima, resolvi caminhar pela cidade para me inspirar um pouco. Andei por todas aquelas ruas sujas fingindo normalidade até chegar em uma cafeteria. Fiquei lá durante um tempo pensando sobre como eu viraria amiga de Blake. A ideia que mais me agradou, foi: entrar na escola discretamente para que nenhum funcionário perceba, encontra-lo quando ele estiver no intervalo sozinho e me aproximar. E é isso que eu iria fazer.
Depois de um tempo, percebi que estava na hora de entrar na escola. Como passei esses dias prestando muita atenção na vida de Blake, consegui descobrir uma parte aberta e isolada da escola, onde daria para eu passar tranquilamente e sem ser vista por nenhum funcionário, como planejado. De repente, escuto um som agudo, irritante e contínuo, vindo de algumas caixas pretas nas paredes da escola. Acho que isso mostra que está na hora do intervalo. Vejo Blake segurando seu caderno e indo em direção a arquibancada. Fui andando atrás dele sem ser vista, e quando ele chegou, seus amigos-não-amigos (de acordo com Carlos) também chegaram e começaram a tirar sarro dele.
- Uau, Drake, isso é o que você chama de desenho? – Um menino alto forte e loiro diz, pegando seus desenhos de sua mão e amassando involuntariamente. – O que é isso? Um... desenho abstrato? – Ele diz, virando o desenho fingindo não entender o que obviamente era um desenho de uma garota. Olho para o desenho novamente. Conheço essa garota. Espera... sou eu?
Imediatamente vou ao encontro de Blake.
- Ei! O nome dele não é Drake. – Digo, cutucando as costas duras do gigante. – É Blake, e esse desenho está muito bom. Aposto que nunca faria um melhor. A gangue de gigantes começa a rir e volta a visão para Blake.
- Acho que o esquisito arrumou uma namoradinha... – ele disse mexendo no cabelo de minha vítima. – É ela que você desenhou?
Começo a tentar pensar em como tiraria aqueles gigantes de perto... Olho para todos os lados na esperança de uma ideia surgir até que vejo um professor. Como vou chamar a atenção dele?
- Já sei! AAAAAAAAAAAHHHHHHH – grito, fazendo o professor vir correndo em minha direção. Toda quadra faz silencio e me observa para tentar entender o que está acontecendo e os gigantes tampam os ouvidos. "Essa garota tem problema? " Um deles disse casualmente.
- O que está acontecendo aqui? – O professor diz para mim e um grupo de pessoas se formam em nossa volta querendo entender o que está acontecendo. "Esses garotos estão tirando sarro dos desenhos de Blake a dias, professor. " Falo na esperança dos gigantes irem embora. – De novo, Jason? Vamos, me acompanhe até a sala do diretor.
Depois que os gigantes vão embora morrendo de raiva de mim, resolvo me sentar ao lado de Blake e puxar assunto.
- Oi. Muito prazer. Sou a Scarlett. – Estendo a mão, mas não obtenho nada em resposta, logo, retiro a minha mão. – Sabe, Carlos, um colega meu, falou para eu não me aproximar de você. Eu acho que ele estava errado. – Falo, sendo o mais direta possível.
Ele me olhou estranho, sem entender o que estava acontecendo.
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Eu morri por amor - Romance/Ficção Científica
Science FictionSCARLETT FAZ PARTE DE UMA GANGUE DE ASSASSINOS BEM INTENCIONADOS DO ESPAÇO, ONDE, VIAJANDO NA VELOCIDADE DA LUZ, DESCOBRIRAM COMO FAZER A VIAGEM NO TEMPO TANTO PARA O FUTURO QUANTO PARA O PASSADO. INDO PARA O FUTURO ESSA GANGUE SABE QUEM SÃO AS PESS...