Uma noite de loucuras

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Edward e Wayne continuaram a beber, suas risadas ecoando pelo bar escuro. As paredes pareciam se fechar, e as luzes amareladas dançavam em suas visões turvas. O álcool fluía, e com ele, a coragem e a imprudência.

Edward, já meio embriagado, olhou para Wayne com olhos semicerrados. “Você sabe mais do que está dizendo”, murmurou. “Sobre o homem no beco. Sobre tudo isso.”

Wayne riu, balançando a cabeça. “Você é um policial curioso, Edward. Mas não posso simplesmente entregar informações assim.”

Edward apoiou o cotovelo na mesa, a mente confusa. “Por que não? O que você ganha com todo esse mistério?”

Wayne inclinou-se para frente, o hálito carregado de álcool. “Porque, meu caro policial, algumas verdades são como veneno. Uma vez que você as conhece, não há volta.”

Edward franziu a testa. “E o que você quer em troca?”

Wayne sorriu, os olhos brilhando. “Talvez eu queira um favor. Ou talvez apenas… diversão.”

Edward sentiu o chão girar. “Diversão?”

“Sim.” Wayne se recostou na cadeira. “Você está disposto a arriscar tudo por respostas? Por uma verdade que pode destruir tudo o que você conhece?”

Edward pegou o copo vazio, a garganta seca. “Eu sou um policial. É o que faço.”

Wayne levantou o dele, brindando. “Então, policial, vamos ver até onde essa coragem o levará.”

O ambiente escuro e enfumaçado do bar parecia girar em torno de Edward e Wayne, suas risadas ecoando como notas desafinadas. O álcool havia derrubado as barreiras, e agora eles se encontravam em um território inesperado.

Edward, com os olhos meio fechados, fitou Wayne. “Você sabe, Wayne, nunca imaginei que estaríamos aqui, trocando palavras fofas.”

Wayne riu, o sorriso malicioso. “Ah, Edward, a vida é cheia de surpresas. E você, com essa expressão embriagada, é uma das melhores.”

Edward apoiou a cabeça na mão, sentindo o calor da bebida. “Você é um enigma, Wayne. Sempre escondendo algo.”

Wayne se inclinou, os lábios quase roçando o ouvido de Edward. “Talvez eu goste de manter as pessoas adivinhando.”

Edward riu, o som arrastado. “E o que você quer de mim, afinal?”

Wayne traçou um dedo pela borda do copo vazio. “Você, policial. Quero ver até onde sua coragem vai.”

Edward piscou, confuso. “Minha coragem?”

Wayne assentiu, os olhos brilhando. “Sim. Você está disposto a arriscar tudo por uma verdade? Por algo que pode nos destruir?”

Edward sentiu o coração acelerar. “E se eu não quiser arriscar?”

Wayne se aproximou ainda mais, o hálito quente. “Então, policial, talvez eu tenha que te distrair de outras maneiras.”

E antes que Edward pudesse processar, os lábios de Wayne encontraram os seus, e o mundo girou em uma dança desajeitada de desejo e segredos. O mistério estava ali, entre beijos e toques, e Edward se perdeu naquele abismo perigoso.

As palavras fofas se transformaram em suspiros, e os olhares trocados revelaram mais do que qualquer investigação poderia desvendar. E, naquele momento, Edward soube que estava prestes a mergulhar em algo muito mais profundo do que qualquer caso policial.

A noite continuou, e os dois homens se perderam nas sombras, entregando-se ao desconhecido. O mistério, agora, era o próprio desejo. 🌙🔥

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